Opinião: Demorei praticamente 1 ano inteiro para pegar neste livro. Porquê? Nem eu sei bem e é a pergunta que tenho feito a mim mesma nestes últimos tempos. Eu sabia que era um livro sobre espionagem, género que nunca li antes. Mas também, se tivermos em conta que só nos últimos meses é que me comecei a atirar de cabeça aos policiais (cof cof desculpas)... Sinceramente, até acho que foi melhor assim, fiz bem em esperar. O 2º volume desta trilogia já saiu, já o tenho e portanto já o posso devorar!
Portanto, quem é este espião português? É nada mais nada menos que o meu novo namorado literário, que vem fazer companhia a tantos outros (calma rapazes que o meu coração tem espaço para todos). Eu estou ligeiramente apaixonada pelo André e já vão perceber porquê.
Ele é a típica personagem que queremos trazer para casa e encher de mimos (e talvez umas chapadas, porque às vezes é tóto). Um miúdo perfeito, com uma vida perfeita, com um trabalho chato, mas perfeito para alguém tão novo, com um cão, casa e família de telenovela. Ora para apimentar esta chatice de vida, o nosso André é espião a tempo inteiro! É em mais uma das suas missões, que ele e a sua equipa se vêm envolvidos num caso repleto de intriga e mistério, que vão servir de premissa ao resto do livro.
Foi a minha estreia com o autor. Como sabem conheci-o o ano passado na Feira e gosto muito dele, o que apenas serve, para acrescentar peso e pressão a esta opinião. Se eu não tivesse gostado do livro ia-me sentir tão, mas tão mal em ter de escrever alguma coisa, que vocês nem fazem ideia. Mas aprendi, também no ano passado e por um escritor de policiais, o Pedro Garcia Rosado, que devemos sempre dizer a verdade sobre aquilo que achamos dos livros que lemos. Se o Espião tivesse sido uma caca, eu teria de o dizer... mas felizmente não foi e eu adorei! =) uff peso a menos nas minhas contracturas.
É escrito na primeira pessoa, que é algo que vocês já estão cansados de saber que eu adoro! A melhor forma de um livro me prender é se for contado directamente pelos intervenientes, portanto, pontos extra só por isto. A escrita é simples e descomplicada, com frases curtas que servem para agarrar o leitor. Os capítulos são curtos e sem um único momento morto! Há sempre alguma coisa a acontecer o que dá um ritmo estável ao livro e o transforma num virar páginas. Queremos sempre ler mais e saber o que vai acontecer com o André.
Outro dos pontos que gostei muito foi de sentir uma ligação tão grande com a família que o Nuno criou para o Espião. Não há nada mais reconfortante que lermos sobre sítios que conhecemos, situações que nos são queridas ou imagens que nos são familiares. Aposto todos os livrinhos da minha estante em como todos os que leram as cenas da mãe do André na cozinha de avental e colher de pau na mão, sentiram que já viram aquilo nalgum lado! É talvez o melhor de ler escritores portugueses é sentir esta familiaridade com a escrita, com a língua e com as pessoas.
Ele é a típica personagem que queremos trazer para casa e encher de mimos (e talvez umas chapadas, porque às vezes é tóto). Um miúdo perfeito, com uma vida perfeita, com um trabalho chato, mas perfeito para alguém tão novo, com um cão, casa e família de telenovela. Ora para apimentar esta chatice de vida, o nosso André é espião a tempo inteiro! É em mais uma das suas missões, que ele e a sua equipa se vêm envolvidos num caso repleto de intriga e mistério, que vão servir de premissa ao resto do livro.
Foi a minha estreia com o autor. Como sabem conheci-o o ano passado na Feira e gosto muito dele, o que apenas serve, para acrescentar peso e pressão a esta opinião. Se eu não tivesse gostado do livro ia-me sentir tão, mas tão mal em ter de escrever alguma coisa, que vocês nem fazem ideia. Mas aprendi, também no ano passado e por um escritor de policiais, o Pedro Garcia Rosado, que devemos sempre dizer a verdade sobre aquilo que achamos dos livros que lemos. Se o Espião tivesse sido uma caca, eu teria de o dizer... mas felizmente não foi e eu adorei! =) uff peso a menos nas minhas contracturas.
É escrito na primeira pessoa, que é algo que vocês já estão cansados de saber que eu adoro! A melhor forma de um livro me prender é se for contado directamente pelos intervenientes, portanto, pontos extra só por isto. A escrita é simples e descomplicada, com frases curtas que servem para agarrar o leitor. Os capítulos são curtos e sem um único momento morto! Há sempre alguma coisa a acontecer o que dá um ritmo estável ao livro e o transforma num virar páginas. Queremos sempre ler mais e saber o que vai acontecer com o André.
Outro dos pontos que gostei muito foi de sentir uma ligação tão grande com a família que o Nuno criou para o Espião. Não há nada mais reconfortante que lermos sobre sítios que conhecemos, situações que nos são queridas ou imagens que nos são familiares. Aposto todos os livrinhos da minha estante em como todos os que leram as cenas da mãe do André na cozinha de avental e colher de pau na mão, sentiram que já viram aquilo nalgum lado! É talvez o melhor de ler escritores portugueses é sentir esta familiaridade com a escrita, com a língua e com as pessoas.
Como vem sendo habitual nos policiais, e deduzo que seja traço do género, nem tudo aquilo que parece é, e a vida aparentemente perfeita do André, leva muitas voltas ao longo do livro. Ele sofre golpes atrás de golpes e nem sempre reage da forma que eu, pessoalmente, gostaria... daí a vontade de o adoptar, dar-lhe uns ralhetes, seguidos de uns mimos. Mal posso esperar por me atirar de cabeça ao segundo livro desta trilogia. Houve várias questões por resolver, várias personagens de quem queremos saber mais e um romance que tem, porque tem, de acontecer!!! O Espião Português levou assim 4 estrelas no Goodreads e suspeito, que o próximo, levará as 5.
(os livros não combinam na estanteeeee nãooooooooo)
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Sinopse: E se toda a sua vida, tudo aquilo em que acredita, não passar de uma mentira? O que faria?
Estocolmo, Suécia.
Encerramento da Presidência da União Europeia.
Quando André Marques-Smith, o jovem director do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros português é enviado à capital sueca, está longe de imaginar que aquele será um ponto de viragem na sua vida.
Ao serviço da Cadmo, a agência de espionagem semigovernamental para a qual secretamente trabalha, recupera a primeira parte de um grupo de documentos pertencentes a um investigador russo já falecido. Mas quando regressa a Portugal, tudo muda. Uma nova força obteve a segunda parte do projecto e, de uma forma violenta e aterrorizadora, resolveu mostrar ao mundo que está na corrida pelos estudos do cientista.
Por entre os cenários reais de cidades como Estocolmo, Roma, Viena, Londres e Lisboa, a luta pelo inovador projecto começa, os disfarces sucedem-se, as missões multiplicam-se. E, enquanto é forçado a lidar com os condicionalismos de uma vida dupla, André vê-se inesperadamente envolvido num mundo de mentiras e traições; o mesmo que o levará a fazer uma descoberta que poderá mudar toda a Humanidade.
Vencedor do Prémio Literário Note! 2012, O Espião Português funde elementos tradicionais da ficção de espionagem com uma abordagem inovadora, intimista e sofisticada. Thriller intenso e vertiginoso, ode à família, amizade e amor, este é um romance imprevisível e contemporâneo ao qual não deixará de ficar indiferente.
Olá Neuza :)
ResponderEliminarJá li "O Espião Português" há algum tempo. No entanto, ler a tua opinião fez-me recordar exatamente todos os motivos que me fizeram gostar tanto de ler o livro. Também eu já tenho o segundo livro à minha espera! :) Será a minha proxima leitura!
Beijinhos,
Rosana