domingo, 29 de abril de 2012

Para Sempre meu Amor - Cathy Kelly


Se eu soubesse, que ao fazer 25 anos, ia receber tantas prendas, já os tinha feito à mais tempo. Continuo a receber prendinhas ehehehe =)

Obrigada tia pelo livro =)

sábado, 28 de abril de 2012

Dia da Mãe


O Dia da Mãe na Fnac, cheio de coisinhas boas =)

http://www.fnac.pt/livros/Sugestoes-Dia-da-Mae/s96141?bl=

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Quando o carteiro toca....

Quando o carteiro toca à porta, é para trazer coisas boas!!! 



Este foi o livro que escolhi como oferta, na promoção do aniversário da Editorial Presença. Mal posso esperar por lhe deitar as mãos, ou os olhos... =)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Wishlist


Já teve a sensação de não pertencer à sua família, que é completamente diferente daqueles que a rodeiam? É isso que a decoradora de interiores Harri Ryan, de trinta anos, sente desde criança, apesar de ser muito chegada a George, o seu irmão gémeo, e aos carinhosos pais, Gloria e Duncan. É a segunda vez que Harri tenta casar com o seu noivo James, e a segunda vez que tem um ataque de pânico, acaba no hospital com o vestido de casamento e a festa tem de ser cancelada. Harri perdeu o amor da sua vida, mas há mais na situação do que o nervosismo de uma noiva - e desta vez ela quer a verdade. George suspeita que há algo que os pais não lhes estão a dizer. Porém, numa semana tudo será revelado e as suas vidas irão mudar para sempre. 

Ora ...mais um para a minha vasta Wishlist!!! =)

As Portas que Abril abriu - Ary dos Santos

Era uma vez um país 
onde entre o mar e a guerra 
vivia o mais infeliz 
dos povos à beira-terra.

Onde entre vinhas sobredos 
vales socalcos searas 
serras atalhos veredas 
lezírias e praias claras 
um povo se debruçava 
como um vime de tristeza 
sobre um rio onde mirava 
a sua própria pobreza.


Era uma vez um país 
onde o pão era contado 
onde quem tinha a raiz 
tinha o fruto arrecadado 
onde quem tinha o dinheiro 
tinha o operário algemado 
onde suava o ceifeiro 
que dormia com o gado 
onde tossia o mineiro 
em Aljustrel ajustado 
onde morria primeiro 
quem nascia desgraçado.



Era uma vez um país 
de tal maneira explorado 
pelos consórcios fabris 
pelo mando acumulado 
pelas ideias nazis 
pelo dinheiro estragado 
pelo dobrar da cerviz 
pelo trabalho amarrado 
que até hoje já se diz 
que nos tempos do passado 
se chamava esse país 
Portugal suicidado.


Ali nas vinhas sobredos 
vales socalcos searas 
serras atalhos veredas 
lezírias e praias claras 
vivia um povo tão pobre 
que partia para a guerra 
para encher quem estava podre 
de comer a sua terra.


Um povo que era levado 
para Angola nos porões 
um povo que era tratado 
como a arma dos patrões 
um povo que era obrigado 
a matar por suas mãos 
sem saber que um bom soldado 
nunca fere os seus irmãos.


Ora passou-se porém 
que dentro de um povo escravo 
alguém que lhe queria bem 
um dia plantou um cravo.


Era a semente da esperança 
feita de força e vontade 
era ainda uma criança 
mas já era a liberdade.


Era já uma promessa 
era a força da razão 
do coração à cabeça 
da cabeça ao coração. 
Quem o fez era soldado 
homem novo capitão 
mas também tinha a seu lado 
muitos homens na prisão.


Esses que tinham lutado 
a defender um irmão 
esses que tinham passado 
o horror da solidão 
esses que tinham jurado 
sobre uma côdea de pão 
ver o povo libertado 
do terror da opressão.


Não tinham armas é certo 
mas tinham toda a razão 
quando um homem morre perto 
tem de haver distanciação


uma pistola guardada 
nas dobras da sua opção 
uma bala disparada 
contra a sua própria mão 
e uma força perseguida 
que na escolha do mais forte 
faz com que a força da vida 
seja maior do que a morte.


Quem o fez era soldado 
homem novo capitão 
mas também tinha a seu lado 
muitos homens na prisão.


Posta a semente do cravo 
começou a floração 
do capitão ao soldado 
do soldado ao capitão.


Foi então que o povo armado 
percebeu qual a razão 
porque o povo despojado 
lhe punha as armas na mão.


Pois também ele humilhado 
em sua própria grandeza 
era soldado forçado 
contra a pátria portuguesa.


Era preso e exilado 
e no seu próprio país 
muitas vezes estrangulado 
pelos generais senis.


Capitão que não comanda 
não pode ficar calado 
é o povo que lhe manda 
ser capitão revoltado 
é o povo que lhe diz 
que não ceda e não hesite
– pode nascer um país 
do ventre duma chaimite.


Porque a força bem empregue 
contra a posição contrária 
nunca oprime nem persegue
– é força revolucionária!


Foi então que Abril abriu
as portas da claridade
e a nossa gente invadiu
a sua própria cidade.


Disse a primeira palavra 
na madrugada serena 
um poeta que cantava 
o povo é quem mais ordena.


E então por vinhas sobredos 
vales socalcos searas 
serras atalhos veredas 
lezírias e praias claras 
desceram homens sem medo 
marujos soldados «páras» 
que não queriam o degredo 
dum povo que se separa. 
E chegaram à cidade 
onde os monstros se acoitavam 
era a hora da verdade 
para as hienas que mandavam 
a hora da claridade 
para os sóis que despontavam 
e a hora da vontade 
para os homens que lutavam.


Em idas vindas esperas 
encontros esquinas e praças
não se pouparam as feras 
arrancaram-se as mordaças 
e o povo saiu à rua 
com sete pedras na mão 
e uma pedra de lua 
no lugar do coração.


Dizia soldado amigo 
meu camarada e irmão 
este povo está contigo 
nascemos do mesmo chão 
trazemos a mesma chama 
temos a mesma ração 
dormimos na mesma cama 
comendo do mesmo pão. 
Camarada e meu amigo 
soldadinho ou capitão 
este povo está contigo 
a malta dá-te razão.


Foi esta força sem tiros 
de antes quebrar que torcer 
esta ausência de suspiros 
esta fúria de viver 
este mar de vozes livres 
sempre a crescer a crescer 
que das espingardas fez livros 
para aprendermos a ler 
que dos canhões fez enxadas 
para lavrarmos a terra 
e das balas disparadas 
apenas o fim da guerra.


Foi esta força viril
de antes quebrar que torcer
que em vinte e cinco de Abril f
ez Portugal renascer.


E em Lisboa capital
dos novos mestres de Aviz
o povo de Portugal
deu o poder a quem quis.


Mesmo que tenha passado 
às vezes por mãos estranhas 
o poder que ali foi dado 
saiu das nossas entranhas. 
Saiu das vinhas sobredos 
vales socalcos searas 
serras atalhos veredas 
lezírias e praias claras 
onde um povo se curvava 
como um vime de tristeza 
sobre um rio onde mirava 
a sua própria pobreza.


E se esse poder um dia 
o quiser roubar alguém 
não fica na burguesia 
volta à barriga da mãe. 
Volta à barriga da terra 
que em boa hora o pariu 
agora ninguém mais cerra 
as portas que Abril abriu.


Essas portas que em Caxias 
se escancararam de vez 
essas janelas vazias 
que se encheram outra vez 
e essas celas tão frias
tão cheias de sordidez 
que espreitavam como espias 
todo o povo português.


Agora que já floriu 
a esperança na nossa terra 
as portas que Abril abriu 
nunca mais ninguém as cerra.


Contra tudo o que era velho 
levantado como um punho 
em Maio surgiu vermelho 
o cravo do mês de Junho.


Quando o povo desfilou 
nas ruas em procissão 
de novo se processou 
a própria revolução.


Mas eram olhos as balas 
abraços punhais e lanças 
enamoradas as alas 
dos soldados e crianças.


E o grito que foi ouvido 
tantas vezes repetido 
dizia que o povo unido 
jamais seria vencido.


Contra tudo o que era velho 
levantado como um punho 
em Maio surgiu vermelho 
o cravo do mês de Junho.


E então operários mineiros 
pescadores e ganhões 
marçanos e carpinteiros 
empregados dos balcões 
mulheres a dias pedreiros 
reformados sem pensões 
dactilógrafos carteiros 
e outras muitas profissões 
souberam que o seu dinheiro 
era presa dos patrões.


A seu lado também estavam 
jornalistas que escreviam 
actores que se desdobravam 
cientistas que aprendiam 
poetas que estrebuchavam 
cantores que não se vendiam 
mas enquanto estes lutavam 
é certo que não sentiam 
a fome com que apertavam 
os cintos dos que os ouviam.


Porém cantar é ternura 
escrever constrói liberdade 
e não há coisa mais pura 
do que dizer a verdade.


E uns e outros irmanados 
na mesma luta de ideais 
ambos sectores explorados 
ficaram partes iguais.


Entanto não descansavam 
entre pragas e perjúrios
agulhas que se espetavam 
silêncios boatos murmúrios 
risinhos que se calavam 
palácios contra tugúrios 
fortunas que levantavam 
promessas de maus augúrios 
os que em vida se enterravam 
por serem falsos e espúrios 
maiorais da minoria 
que diziam silenciosa 
e que em silêncio fazia 
a coisa mais horrorosa:
minar como um sinapismo 
e com ordenados régios 
o alvor do socialismo 
e o fim dos privilégios.


Foi então se bem vos lembro 
que sucedeu a vindima 
quando pisámos Setembro 
a verdade veio acima.


E foi um mosto tão forte 
que sabia tanto a Abril 
que nem o medo da morte 
nos fez voltar ao redil.


Ali ficámos de pé 
juntos soldados e povo 
para mostrarmos como é 
que se faz um país novo.


Ali dissemos não passa! 
E a reacção não passou.
Quem já viveu a desgraça 
odeia a quem desgraçou.


Foi a força do Outono 
mais forte que a Primavera 
que trouxe os homens sem dono 
de que o povo estava à espera.


Foi a força dos mineiros 
pescadores e ganhões 
operários e carpinteiros 
empregados dos balcões 
mulheres a dias pedreiros 
reformados sem pensões 
dactilógrafos carteiros 
e outras muitas profissões 
que deu o poder cimeiro 
a quem não queria patrões.


Desde esse dia em que todos
nós repartimos o pão
é que acabaram os bodos
— cumpriu-se a revolução.


Porém em quintas vivendas 
palácios e palacetes 
os generais com prebendas 
caciques e cacetetes 
os que montavam cavalos 
para caçarem veados 
os que davam dois estalos 
na cara dos empregados 
os que tinham bons amigos 
no consórcio dos sabões 
e coçavam os umbigos
como quem coça os galões 
os generais subalternos 
que aceitavam os patrões 
os generais inimigos 
os generais garanhões 
teciam teias de aranha 
e eram mais camaleões 
que a lombriga que se amanha 
com os próprios cagalhões. 
Com generais desta apanha 
já não há revoluções.


Por isso o onze de Março 
foi um baile de Tartufos 
uma alternância de terços 
entre ricaços e bufos.


E tivemos de pagar
com o sangue de um soldado
o preço de já não estar
Portugal suicidado.


Fugiram como cobardes 
e para terras de Espanha 
os que faziam alardes 
dos combates em campanha.


E aqui ficaram de pé 
capitães de pedra e cal 
os homens que na Guiné 
aprenderam Portugal.


Os tais homens que sentiram 
que um animal racional
opõe àqueles que o firam 
consciência nacional.


Os tais homens que souberam 
fazer a revolução 
porque na guerra entenderam 
o que era a libertação.


Os que viram claramente 
e com os cinco sentidos 
morrer tanta tanta gente 
que todos ficaram vivos.


Os tais homens feitos de aço 
temperado com a tristeza 
que envolveram num abraço 
toda a história portuguesa.


Essa história tão bonita 
e depois tão maltratada 
por quem herdou a desdita 
da história colonizada.


Dai ao povo o que é do povo 
pois o mar não tem patrões.
– Não havia estado novo 
nos poemas de Camões!


Havia sim a lonjura
e uma vela desfraldada
para levar a ternura
à distância imaginada.


Foi este lado da história 
que os capitães descobriram 
que ficará na memória 
das naus que de Abril partiram


das naves que transportaram 
o nosso abraço profundo 
aos povos que agora deram 
novos países ao mundo.


Por saberem como é 
ficaram de pedra e cal 
capitães que na Guiné 
descobriram Portugal.


E em sua pátria fizeram 
o que deviam fazer:
ao seu povo devolveram 
o que o povo tinha a haver:
Bancos seguros petróleos 
que ficarão a render 
ao invés dos monopólios 
para o trabalho crescer. 
Guindastes portos navios 
e outras coisas para erguer 
antenas centrais e fios 
dum país que vai nascer.


Mesmo que seja com frio 
é preciso é aquecer 
pensar que somos um rio 
que vai dar onde quiser


pensar que somos um mar 
que nunca mais tem fronteiras 
e havemos de navegar 
de muitíssimas maneiras.


No Minho com pés de linho 
no Alentejo com pão
no Ribatejo com vinho 
na Beira com requeijão 
e trocando agora as voltas 
ao vira da produção 
no Alentejo bolotas 
no Algarve maçapão 
vindimas no Alto Douro 
tomates em Azeitão 
azeite da cor do ouro 
que é verde ao pé do Fundão 
e fica amarelo puro 
nos campos do Baleizão. 
Quando a terra for do povo 
o povo deita-lhe a mão!


É isto a reforma agrária 
em sua própria expressão:
a maneira mais primária 
de que nós temos um quinhão 
da semente proletária 
da nossa revolução.


Quem a fez era soldado 
homem novo capitão 
mas também tinha a seu lado 
muitos homens na prisão.


De tudo o que Abril abriu 
ainda pouco se disse 
um menino que sorriu 
uma porta que se abrisse 
um fruto que se expandiu 
um pão que se repartisse 
um capitão que seguiu
o que a história lhe predisse 
e entre vinhas sobredos 
vales socalcos searas 
serras atalhos veredas 
lezírias e praias claras 
um povo que levantava 
sobre um rio de pobreza 
a bandeira em que ondulava 
a sua própria grandeza! 
De tudo o que Abril abriu 
ainda pouco se disse 
e só nos faltava agora 
que este Abril não se cumprisse. 
Só nos faltava que os cães 
viessem ferrar o dente 
na carne dos capitães 
que se arriscaram na frente.


Na frente de todos nós 
povo soberano e total 
que ao mesmo tempo é a voz 
e o braço de Portugal.


Ouvi banqueiros fascistas 
agiotas do lazer 
latifundiários machistas 
balofos verbos de encher 
e outras coisas em istas 
que não cabe dizer aqui 
que aos capitães progressistas 
o povo deu o poder! 
E se esse poder um dia 
o quiser roubar alguém 
não fica na burguesia
volta à barriga da mãe! 
Volta à barriga da terra 
que em boa hora o pariu 
agora ninguém mais cerra 

as portas que Abril abriu!


domingo, 22 de abril de 2012

Todas as Cores do Vento - Opinião


Sinopse: «No mesmo prédio habitam um poeta, um judeu ortodoxo, um palestiniano, uma testemunha de Jeová e uma mulher agnóstica. E um gato. Cada um vive encerrado na sua masmorra, exceto o gato, que será testemunha das tensões, ódios, paixões e conflitos religiosos que surgirão entre os inquilinos. Num quotidiano tantas vezes mais absurdo do que seria de crer, gera-se o preconceito, as pequenas obsessões agigantam-se, e os personagens tornam-se sobreviventes de uma guerra contemporânea.

Todas as Cores do Vento constrói, com grande delicadeza e precisão, uma trama tensa e forte, revelando a mestria de um escritor que já nos habituou ao seu olhar sobre o mundo: atento, inteligente, perspicaz e crítico.»



Opinião:


Este livro, é o exemplo concreto daquilo que eu digo sempre. Quando um livro me está a aborrecer, nunca o coloco de parte. 
Apesar de considerar que a leitura deve ser um prazer e não um sacrifício, penso sempre que mais à frente, de certeza que o livro valerá a pena. E este foi um desses livros.

Este livro conta a história de Herberto Brum, e da forma como a sua vida fica interligada à dos vizinhos, por uma série de acontecimentos, em que um dos elos em comum é o gato Napoleão. 

O autor apresenta-nos um rol de personagens interessantes, na medida em que são bem mais do que aquilo que aparentam. Ficaram muitas dúvidas sobre os comportamentos de algumas delas, e sobre as suas vidas. Cabe ao leitor usar da imaginação, para tentar entender os seus passados e motivações. 
Acho que vivemos cada vez mais isolados dos outros, cada vez mais fechados nas nossas vidas e problemas. Tenho a "sorte" (às vezes) de viver num prédio onde ainda há alguma relação entre vizinhos, porque não acredito que seja esta a prática comum hoje em dia. O que sabemos sobre quem mora na casa ao lado da nossa? 

Desconhecia este autor, e confesso que foi a capa que me levou a comprar o livro, e ainda bem que o fiz, porque não me desiludiu.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

........



Começo a ficar um bocadito cansada de ler sobre Brás Cubas... 
Estou quase quase a terminar o livro Todas as Cores do Vento. Depois publico a derradeira opinião, sobre este livro de capa tão interessante


terça-feira, 17 de abril de 2012

domingo, 15 de abril de 2012

25.........


25 anos, é muito ano!!!
Obrigada família pela festa de anos =) e pelos livrinhos de presente!
5 Quartos de Laranja, Sombras Radiantes, e um livro repetido que tem de ser trocado eheheh =) mais uns para a lista de espera!

sábado, 14 de abril de 2012

Decisões... decisões...

Hum... e agora??? 

Governo Sombra - Opinião

Sinopse: Um thriller de conspirações políticas que retrata as vidas paralelas de dois homens.
Um, desempregado, e com ambições de ser escritor, que desistiu da vida e da procura da felicidade, reencontrando-as ao receber uma estranha mensagem de uma amiga, que lhe encomenda a escrita de um livro sobre a sua vida, conduzindo-o numa viagem obsessiva por uma realidade ficcionada sobre um Portugal secreto e sinistro desconhecido por muitos.
O outro, um político empossado à força por um caciquismo familiar. Professor de história por paixão, torna-se secretário de estado por complacência dos interesses do falecido pai.
Vão ambos embarcar numa odisseia mirabolante de enganos e descobertas, na busca da confirmação da existência de uma ordem secreta, Os Alquimistas, cujo plano efetivo para o nosso país, consiste no controlo absoluto do seu governo, e no domínio total da vontade dos seus cidadãos.
De Nova Iorque a Bruxelas, e por diferentes locais em Portugal, um atroz destino os espera, nesta história implacável, que mistura passado e presente, cheia de suspense e completamente imprevisível.

Opinião:

Woooooo!!!! Que livro!!! Cativou-me desde a 1º página! Que começo!!! E quem fim!!! Governo Sombra, é tudo o que a sinopse diz, e muito mais! 
Foi a minha estreia com o autor Casimiro Teixeira, que fiquei a conhecer graças às redes sociais. O livro ganhei-o num passatempo, no blog Tertúlias à Lareira. E não podia ter ficado mais contente. 

Soube bem ler um livro de um autor português, em que a acção se passa em sítios familiares, e outros que adoraria conhecer. Como a acção em Lisboa. Durante 4 anos passei todos os dias por o Cemitério dos Ingleses, e disse sempre para mim mesma, que deveria lá entrar, e nunca o fiz. Pois desta vez, irei!!!
Todas as personagens são interessantes e cativantes, e o facto de o autor ter usado como personagens alguns nomes da politica actual do nosso pais, ainda tornou a história melhor. Porque curiosamente, são figuras públicas, que facilmente eu diria poderem pertencer a uma Ordem Secreta ehehe

Gostei das referências aos "Vermelhos". Porra somos sempre nós que lutamos neste país! 

Só não gostei que o Lobito tivesse morrido, mas não teria sido esse o objectivo desde o inicio???
E o que terá acontecido ao César e à Marta? E a Mariana???


Aconselho totalmente! Até já tenho pessoas em lista de espera para ler este livro =) parabéns ao autor!


Yupiii

Isto de começar o dia, anterior, aos meus anos a receber prendas, é muito bom!!! 

2ª Sessão


Foi ontem, Sexta feira 13, mais uma sessão do Clube de Leitura Bertrand, Fantástico! 
Para esta sessão o convidado foi Pedro Marques, responsável pela Editora Livros de Areia.
5 estrelas. Manteve-me atenta do inicio ao fim, ainda que lá fora chovessem, o que pareciam ser milhares de garrafas de vidro. Isto de se despejarem vidrões em horas de clube não dá.

Desta vez fiz o trabalho de casa, e li o livro escolhido. O Livro de Areia de Jorge Luís Borges, e como já tinha referido, não amei. Mas ao menos, fiquei a compreender o porquê de não o ter amado.
Li-o de fio a pavio, seguidinho, nos tranportes, com barulho. A concentração era pouca. Quando os contos me começavam realmente a cativar, terminavam abruptamente! Fiquei com a sensação de que faltou alguma coisa. Lá está, talvez precise de ler mais do Borges, para o saber apreciar melhor.
Ah e fiquei também a saber que se passa alguma coisa de errado comigo... Segundo o Pedro, quem lê o There are no more things, e não gosta... há ali qualquer coisa de errado. Bolas!!! Nada que eu já não soubesse! Foi o conto que mais me enervou. Quando terminou, ao género Blair Witch Project, ainda virei a folha seguinte para ler a continuação. 
Ora Borges, assim não dá!!!!
Ah e continua a faltar um conto ao meu livro!!! «A Biblioteca de Babel» onde está??? Esqueci-me de colocar esta questão!
O livro escolhido  para a próxima sessão é, julgo eu, o Feiticeiro e a Sombra, livro esse que li aos 13 anos, não gostei, e recentemente dei. LOL é preciso ter azar, ou não?

quarta-feira, 4 de abril de 2012


...fazes-me falta...

O Livro de Areia - Opinião


A minha cabeça ficou feita em areia isso sim! =)
Terminei a leitura de "O Livro de Areia" hoje e... (pausa para respirar fundo) finalmente!!!
Não posso dizer que desgostei, não foi o caso, mas não morri de amores por estes contos. O que é uma pena, porque adoro contos, mas esta escrita! 
Definitivamente um livro para se ler com calma, num sitio sossegado e sem distracções! Ou perde-se facilmente o fio à meada! 
Acho que é uma escolha interessante para o Clube de Leitura, se bem que não tem aqueles elementos do fantástico, mais óbvios, que estaria à espera.
......hum e continuo a achar que falta um conto no meu livro. «A Biblioteca de Babel» não está em parte alguma. É suposto estar? Não é? Desapareceu, ou será que tenho o cérebro tão em água que li tudo mal?

terça-feira, 3 de abril de 2012

O Carteiro chegou!!!

E com ele um livrinho fantástico! Comprei na festa de aniversário da Editorial Presença. Mais um para a lista de espera!!! =)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Mês do livro na Bertrand


Zzzzzzzzz...........

Hoje apaguei completamente no comboio! Já não acontecia à muito tempo adormecer no comboio. Mas hoje foi para lá, e para cá. Por sorte à ida, acordei mesmo a tempo de sair, e por sorte à vinda, a minha estação é a última paragem se não... lá ia eu de volta para Meleças. 
Os meus olhos bem que tentaram ficar abertos para ler o Borges, mas digamos que, a leitura também não estava a ajudar muito!
Malditas alergias e crises de asma! Malditos cães que me fazem ter de tomar remédios que me deixam K.O. durante todo o dia! Até no trabalho tive de cantar muito para os meus bés, se não adormecia!!!

Festa do livro - Fnac


domingo, 1 de abril de 2012

Baunilha e Chocolate - Opinião

AutorSveva Casati Modignani
EditoraPorto Editora
ISBN 9789720042798
Dimensões 15,5 x 23,5 cm
Nº Páginas 464                         

Sinopse: O que se passa com Penelope e Andrea após dezoito anos de um casamento quase perfeito? A baunilha e o chocolate já não combinam? Impossível! Desde sempre, apesar do contraste de cores e sabores, fizeram uma mistura fantástica, como algumas uniões afectivas, que vão aguentando, aguentando, como que levadas por um vento milagroso. Mas o vento, às vezes, deixa de soprar… Inesperadamente, Andrea revela-se protagonista de inúmeras escapadelas mal escondidas e o seu comportamento, por vezes, é tão infantil e egoísta que Penelope decide oferecer-lhe um presente: deixá-lo sozinho a lidar com os três filhos e com as inúmeras tarefas domésticas, que até agora pesavam única e exclusivamente sobre os seus ombros. Quanto a ela, refugia-se na casa da família em Cesenatico. A separação revela-se, para ambos, um desafio cansativo e, por vezes, angustiante, mas a verdade acabará por vir ao de cima: o amor que os uniu continua vivo...

Opinião

Quando fui a casa da Ana naquele fim de semana solarengo, fiquei a conhecer a sua vasta biblioteca e o seu belíssimo armário de arquivo! Nunca pensei que no meio de tantas obras fosse descobrir esta, que sempre quis ler! Baunilha e Chocolate! A Ana emprestou-me a sua edição já velhinha e usada, gasta pelo tempo, e eu coloquei-a na estante, em lista de espera. E finalmente peguei nele. E posso dizer, que foi uma delicia do inicio ao fim.
A Penelope, apesar das suas inseguranças, é uma mulher muito forte e bela. O seu marido Andrea, apesar de lindo, é muito inseguro. Os filhos são completamente doidos varridos, não fossem eles fruto de uma relação conturbada. E Mortimer.... absolutamente amoroso. Mais do que um amante, é um dos amores da vida de Pepe.  
Gosto de livros que me deixam a pensar durante muito tempo nas coisas. Com a taxa de divórcios a aumentar em Portugal a um ritmo alucinante, não seria o caso de todos os casais lerem este livro? É tudo muito lindo quando nos casamos, e tal, mas a verdade, é que à mínima coisa, à primeira dificuldade, as pessoas desistem, sem compreenderem que o casamento é um 2º emprego, no qual se tem de dar o litro!
Quantos casamentos não terminam porque alguém traiu? Traição, é nas nossas cabeças motivo mais do que suficiente para terminar uma união. Mas terá mesmo que ser? Não haverá mesmo forma de recuperar as coisas com algum esforço e dedicação? Fica a pergunta no ar. Seria capaz de perdoar uma traição?
Esta, foi a minha estreia com Sveva Modignani e certamente que irei ler mais livros dela! 

A Felicidade é...

Simples!