domingo, 29 de junho de 2014

Agora e na Hora da nossa Morte - Opinião

Opinião: Parti para esta leitura sem saber nada sobre o livro. Apenas tinha a referência cancro para me guiar e teimosamente meti na cabeça que esta era uma história ficcional sobre uma doença. Imaginei uma coisa romântica do género A culpa é das estrelas, versão portuguesa e atirei-me de cabeça à leitura do livro.
Mas mal comecei a leitura tornou-se evidente que estava perante histórias reais de pessoas reais, que têm batalhas reais e duras pela frente.
Este pequeno livrinho encerra em si histórias, que me tocaram muito. Tenho opiniões fortíssimas relativamente aos cuidados paliativos, e ainda que, obviamente, não seja contra os mesmos, não sinto que seja a opção mais acertada.
Lembram-se quando vos mostrei por alto o livro que o meu avô deixou antes de morrer? Nele existem histórias de família e dados muito interessantes.  Ora, se me custa constatar que muita família morreu de cancro? Custa, custa muito. Não só pelo sofrimento por que passaram, mas sobretudo, pela ideia do sofrimento, que possivelmente eu ou alguém muito próximo a mim vai ter. Quando chegar a altura, e me vir confrontada com um cancro, com a morte, com a impossibilidade de uma cura, e me deparar com a perspectiva de muito sofrimento pela frente, quero ter o direito de escolher. O direito de escolher morrer com dignidade. Deixar tudo tratado e morrer sem sofrimento. Cuidados paliativos... dispenso-os... para quê prolongar algo que só nos faz sofrer e aos outros?
Não serão os cuidados paliativos apenas uma forma de cuidar dos vivos? De os tranquilizar de alguma forma, que a pessoa que ali está não está a sofrer tanto? Honestamente não sei, é um tema que me aflige um pouco e talvez por isso não tenha sido fácil para mim ler este livro.
Está incrivelmente bem escrito e a Susana tem uma capacidade fantástica de nos colocar nos "sapatos" do outro. Senti-me como se realmente estivesse lá, junto daquelas pessoas, a partilhar com elas a sua dor.
Conheço pessoalmente a Susana, ainda que não muito bem, não posso perder a oportunidade de lhe dar os parabéns pelo livro!
No final eu só pensava, "caramba, quero ler ficção escrita pela Susana"! E quero mesmo!!!

Sinopse: Agora e na Hora da Nossa Morte é o resultado da viagem que Susana Moreira Marques, acompanhada pelo fotógrafo André Cepeda, fez a Trás-os-Montes para seguir um projecto de prestação de cuidados paliativos em casa, apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. 

De aldeia em aldeia - numa paisagem marcada por grandes distâncias, as águias sobrevoando as estradas, e o Douro como fronteira - encontramos pessoas com pouco tempo de vida, familiares que dormem à cabeceira de camas, e o vazio deixado pelos que morrem. 

Num registo que mistura reportagem, ensaio, entrevista e diário de viagem, Agora e na Hora da Nossa Morte leva-nos para o lugar onde Portugal acaba e é esquecido, onde todo um modo de vida está em vias de desaparecer. É aí, num tempo de fim, num tempo de urgência, que - perante o sofrimento da doença, a solidão da velhice e a nossa mortalidade - começamos a perceber o que é importante. 

sábado, 28 de junho de 2014

Book Haul da Feira do Livro de Lisboa - 2014



Alo alo!!! Finalmente decidi mostrar-vos as aquisições da feira do livro, que foram mesmo muitas! Espero que gostem e que me digam, caso já tenham lido algum destes livros o que acharam!
Esta feira do livro foi a melhor de todas as que já fui. E nem foi tanto pelas compras, que obviamente são sempre boas, mas mais pela companhia, pelas amigas, pelas farturas e pelas risadas.
Não se preocupem que não me desgracei por aí além. Espero mesmo não comprar mais nada até ao fim do ano, ou pelo menos reduzir. Neste momento estou realmente numa de descansar e ler ler ler. Adoro todos os livros que aqui tenho por ler, e agora é bola pra frente, ou livro =)
Digam-me o que acharam! 



quinta-feira, 26 de junho de 2014

Marina - Opinião

Opinião: Vou começar esta opinião de forma diferente. Vou fazer-vos um relato, de como este livro me veio parar às mãos. Fiquem por aí que garanto que vão gostar.
Foi neste Domingo que passou. Este Domingo foi o culminar de duas semanas extremamente caóticas no trabalho. Ensaios com as crianças, marchas, arcos, decorações, portefólios e avaliações. Tarefas e tarefas que nunca mais tinham fim, e um stress acumulado, como já não sentia à muito tempo.
No dia da festa, infelizmente as coisas não correram como planeado, e curiosamente não foi por falha dos pequenos, que estiveram à altura da tarefa, mas por culpa dos adultos. Para resumir isto, fiquei tão mas tão chateada com o resultado da coisa, que quando sai do infantário ia possuída.
Pior fiquei, quando verifiquei que o átrio do metro estava fechado. Decidi andar a pé a Almirante Reis, a um Domingo, apenas para descobrir que a estação seguinte, também tinha o átrio fechado. Chamem-me o que quiserem, mas aqui a parva, não se lembrou de verificar outras entradas. Chegada a Alameda e depois de 4 pervertidos e um acidente de automóvel terem acontecido, sou informada de que o meu marido teve um furo no pneu e que por isso ainda iria demorar. Teria que esperar algum tempo por ele.
Lá rumei eu ao Vasco da Gama, disposta a passear apenas. Chegando lá, heis que me dá uma vontade incontrolável de fazer xixi. Não me gozem sim. Porque  foi daquelas coisas que se eu contivesse mais um minuto que fosse, tinha ficado num estado de imundice tal que nem sei! Ora e lá vou eu. Estou eu sentadinha no meu cubículo a pensar na vida e em como é bom fazer xixi, quando entra uma baratona pelo cubículo a dentro.
"Neuza, respiraaaa, muita calma, não gritessss". Permaneço uma estátua viva, e a barata imita-me. Completamente imóveis fitamo-nos sem que sequer uma pinguinha de xixi caíse. Finalmente decidi pelo mais óbvio. "Vou mandar-te para o cubículo do lado". E assim fiz. Ao mais ligeiro movimento a bixinha fugiu para onde eu queria e eu aguardei, expectante, os gritos que certamente viriam do lado. Nada aconteceu. A senhora não viu a barata, e o pânico não foi lançado no Vasco da Gama.
Saí da casa de banho e fui a correr refugiar-me na Bertrand. Namorei livros e fiquei instantaneamente calma. E foi aqui que Marina me veio parar às mãos. Comprei a edição especial de aniversário, e todos os problemas pareceram ir embora. Quando saí da livraria fui informada, de que o pneu suplente também tinha furo -_- respondi: "na boa eu espero", e assim, esperei.

Marina era o único livro de Záfon que me faltava ler. O único que, curiosamente, nunca me despertou muita curiosidade. Quando terminei de escrever a opinião do livro As luzes de Setembro, uma menina disse que Marina era um livro que também pregava uns bons sustos. E depois de um encontro imediato com a rainha das baratas, achei que calhava mesmo bem ler finalmente Marina.
Adorei! Para mim não há escritor que iguale Záfon. Este livro tem tudo. Terror, suspense, romance. A dose certa de cada coisa, o suficiente para nos agarrar completamente às suas páginas. Com um ritmo alucinante, Marina leva-nos pelas ruas de Barcelona, ao encontro de uma das histórias mais "assustadoras" que já li!
Acho que com este livro passei por todos os estados de emoção. Senti, ternura, alegria, medo, muiiito medo, e muita muita emoção, especialmente com o final, que se revela, diferente do habitual.
Este livro é sem dúvida um bom prenuncio da Sombra do Vento. A mestria de Záfon, é já notória neste livro. E na Sombra do Vento, enfim, tudo se compõe.
Agora sinto aquele vazio confortável mas triste. Não tenho mais nada de Záfon para ler =( Eu, tal como os restantes fãs, teremos de esperar, sabe Záfon quanto tempo, por mais um livro fantástico! Apressa-te homem!!!! 

Sinopse: Marina, tal como a obra que consagrou Zafón, é um romance mágico de memórias, escrito numa prosa ora poética ora irónica, assente numa mistura de géneros literários (entre o romance de aventuras e os contos góticos) e onde o passado e o presente se fundem de forma inigualável. Classificado pela crítica como «macabro e fantástico e simultaneamente arrebatador», Marina propõe ao leitor uma reflexão continuada sobre os mistérios da condição humana através do relato alternado de três histórias de amor e morte. Ambientada na cidade de Barcelona, a história decorre entre Setembro de 1979 e Maio de 1980 e depois em 1995 quando Óscar, o protagonista, recorda a força arrebatadora do primeiro amor e as aventuras com Marina, recupera as anotações do seu diário pessoal e revisita os locais da sua juventude.

«Marina disse-me uma vez que apenas recordamos o que nunca aconteceu. Passaria uma eternidade antes que compreendesse aquelas palavras. Mas mais vale começar pelo princípio, que neste caso é o fim.»

sexta-feira, 20 de junho de 2014

As Luzes de Setembro - Opinião

Opinião: E finalmente chegou a Portugal o 3º e ultimo volume de mais uma série de Záfon.
Quando vi este bébe na Feira do Livro, todo bonitinho e com um saquinho de oferta, pensei, tenho de o comprar. Mas não comprei. Aguentei mais uma semana e comprei o livro mais barato noutro lugar =) (lá se vai a minha promessa de não comprar livros até ao fim do ano).
Mas tinha de ser. Este não o podia deixar passar. Adoro Záfon. Acho que dei sempre 5 estrelas a todos os livros que li dele. E esta trilogia em especial, adoro-a!
Fiquei, mais uma vez, completamente agarrada ao livro. Li-o em 2 dias. Não dá para o largar e o melhor de tudo, é que todas as pontinhas soltas que podiam existir nas outras histórias, especialmente No Príncipe da Neblina, são aqui atadas. Percebi finalmente a origem sobrenatural do mal que habita estas páginas, e, mais uma vez, apanhei cagaços de todo o tamanho a ler isto. Recordam-se que no livro O Palácio da meia noite, tive um incidente com uma panela? Pois neste foi mesmo com os gatos (já não é a primeira vez). Ficou mais do que provado que ler livros assustadores com animais enigmáticos que não fazem barulho ao andar, e que nos olham com cara de poucos amigos, não ajuda! Podem sempre argumentar "ah e tal mas Záfon não mete medo nenhum". Eu sou cagona!!!!! Tudo me mete medo!!!
Sei que quem leu os volumes anteriores não vai deixar de ler esta fabulosa conclusão. Quem ainda não caiu nos mundos de Záfon, por favor, façam-no! Vão certamente apanhar alguns sustos! (ou não -_-)

Sinopse: 
Um livro fascinante de intriga, fantasia, mistério e amor com uma tensão e um suspense que aumenta à medida que avançamos na história. E sempre envoltos numa atmosfera ameaçadora. Um misterioso fabricante de brinquedos que vive em reclusão numa gigantesca mansão povoada de seres mecânicos e sombras do passado...Um enigma em torno de estranhas luzes que brilham entre a neblina que rodeia a ilhota do farol. Um ser de pesadelo que se oculta nas profundezas do bosque...Estes e outros elementos tecem a trama do mistério que unirá Irene e Ismael para sempre durante um mágico Verão em Baía Azul. Um enigma que os levará a viver a mais emocionante das aventuras num labiríntico mundo povoado de luzes. «Excitante… cheio de trinados e arrepios.»Publishers Weekly«Zafón criou uma história original que irá manter os leitores presos às suas páginas. Um genuíno mistério com pinceladas de terror.»Kirkus Reviews«Um thriller agradavelmente antiquado... Um mistério cheio de autómatos assustadores e segredos mortais.»Financial Times

terça-feira, 17 de junho de 2014

Cantinho de Leitura *5

Alo alo!!!
Hoje trago-vos mais um cantinho de leitura. Desta vez tenho para vos apresentar o cantinho da Dalila. 




A Dalila também respondeu às perguntas da praxe, e aqui ficam as suas respostas! 

Como surgiu o teu cantinho de leitura?

Pensando bem, não sei ao certo como ele foi surgindo. Desde que me lembro que me interesso pela leitura e comecei a comprar e a comprar… quando dei por mim, já tinha uma estante cheia, que depois teve de ser substituída pela que se vê na fotografia. E já estou a ficar sem espaço outra vez, lol.

Completa a Frase: Canto de Leitura ideal teria que ter…
silêncio e conforto.
Como organizas os teus livros?

Coloco os livros organizados por colecções e aquelas de que gosto mais estão ao pé umas das outras.
Quantos livros tens por ler?
Tenho quatro para ler.Há mais, mas ainda não os comprei, por isso, não contam . Obrigada Dalila pela colaboração e pela simpatia! Podem visitar o espaço da Dalila aqui : An open Book - http://anopenbook-ds.blogspot.pt/

domingo, 15 de junho de 2014

TBR Jar ou o meu frasquinho das leituras


À já algum tempo que andava para criar um frasquinho destes. Finalmente aconteceu. Criei a minha TBR Jar ! Para quem não sabe, uma TBR Jar consiste num frasco onde se colocam papelinhos com todos os livros que temos por ler. 
Isto tem 2 objectivos principais. Diminuir a pilha de livros por ler, e dar vazão aos livros mais antigos da nossa estante. Todos sabemos que o que acaba por acontecer muitas vezes, é os livros mais recentes passarem à frente de outros, que já lá estavam antes. Assim não há desculpas para não ler. O que sair saiu. E convenhamos, a verdade é que, se não quisermos ler o livro que sair no frasco, o mais provável é que nunca o venhamos a ler, e talvez seja uma boa oportunidade para lhe dar uma nova casa.




By the way, tenho papelinhos para escrever. Isto da feira do livro tem que se lhe diga! =)

sábado, 14 de junho de 2014

Sessão de autógrafos com Lesley Pearse

Como meio mundo sabia, este fim de semana, a escritora Lesley Pearse passou por Portugal, para duas sessões de autógrafos e lançamento do seu novo livro Perdoa-me. E como todos vocês sabem, sou completamente alucinada pela escritora. Portanto não podia faltar.
Estive presente na sessão de autógrafos de ontem no Continente do centro comercial Vasco da Gama, em Lisboa, e boy ohhh boy, se eu tenho criticas a fazer!!!
Que cérebro genial teve a ideia de colocar senhora entre material de campismo e cachecóis da selecção??? Custava muito terem organizado a zona dos livros, e a sessão ter sido lá? Acho uma falta de consideração. Não gostei mesmo nada! Aliás, achei que o evento foi fracamente divulgado. E mesmo no vasco da gama, só se sabia que havia uma sessão, se se entrasse no supermercado, o que para quem passa de fora, é igual a nada... muito mau!!!
Sobre a autora. Muito querida e simpática, mas reservada. Tem aquele olhar sábio de quem definitivamente passou por muito, e de quem escreve as histórias maravilhosas a que ela nos habituou. Eu estava super nervosa. Afinal de contas ela é uma das escritoras que mais adoro. E claro... qual foi a coisa mais parva que me lembrei de dizer assim que me aproximei dela? "Your blond???"
A sério Neuza... -_- dahhh
Anyway, gostei muito. Assinou prontamente tudo o que lhe colocámos à frente, e aprendemos que na Inglaterra, eles não dizem cheese para as fotos, mas sim sausages!
Foi muito bom e já ouvi dizer que a sessão de hoje na Feira do Livro, foi ligeiramente caótica.
Obrigada ASA pela oportunidade!!!

P.S: Esqueci-me de mencionar, que, depois de eu me ter saído com a pérola do "your blond", a autora lá olhou para as capas dos livros, e disse, com um grande sorriso : "It's one of the advantages of getting old. You can dye your hair any colour you want!". Sábia, como sempre!!! =)

terça-feira, 10 de junho de 2014

Desaparecida - Opinião


Opinião: Parti para a leitura deste livro cheia cheia de expectativas, criadas, em grande parte por 2 bloggers que adoro. A Cata, do Páginas Encadernadas, e a Vera, do A Menina dos Policiais. Acho que é seguro dizer que ambas adoraram o livro, o que me deixou ainda com mais vontade de o devorar.
E é mesmo isto que se passa com Desaparecida. É um livro que não se lê, devora-se. Katy Gardner apresenta-nos a história de Mel e a forma como um homem vai alterar a sua vida para sempre. Poppy, a sua filha, desaparece misteriosamente, dentro da sua própria casa. Wooo, dá para imaginar? Na minha cabeça isto estava a tornar-se realmente num
a história de fantasmas, porque a determinada altura é isso que parece. Quer dizer, como é que se desaparece dentro da própria casa?
É um livro muito bem escrito e que nos prende do inicio ao fim. Todas as memórias de Mel, descritas ao longo do livro, são super importantes para a história e sobretudo, necessárias para nos fazerem crer que o culpado é um, quando na realidade, pufff, do nada a história dá aquela reviravolta, que nos faz ficar de boca aberta e nos revela, o verdadeiro culpado. Como sempre totalmente inesperado, e, como sempre, eu exclamei uma data de "não acredito" pela casa.
É o cenário perfeito. Um estaleiro de obras, personagens misteriosas e um cenário envolvente, cheio de frio e nevoeiro. Perfeito! Adorei!!! Aconselho vivamente a todos os leitores que por aí andam, que se ainda não leram este livro, força. Não se deixem enganar pela capa fofinha com um ursinho, porque esta história, de fofinha tem muito pouco! 

Sinopse: Tudo começou com uma brincadeira de crianças…

Quem é que nunca jogou às escondidas? Quem nunca sentiu o entusiasmo de encontrar alguém no seu esconderijo perfeito?
Poppy está a brincar com a mãe, Mel. Poppy tem sete anos e a sua vida acabou de mudar radicalmente: tem um novo padrasto, um novo irmão, uma nova casa… A menina esconde-se e a mãe procura-a. Mas o tempo passa e ela não aparece. A polícia é chamada. À hora do desaparecimento, testemunhas viram um carro a afastar-se do local. Um carro familiar. Ao volante ia Si, o homem com quem Mel está casada há apenas um ano. Para a polícia é uma luta contra o tempo. Para Mel, cujo mundo foi virado do avesso, é uma questão de vida ou morte.

domingo, 8 de junho de 2014

Encontro com o escritor Pedro Garcia Rosado e debate

Ontem foi mais um dia de feira. Eu sei que ainda não escrevi aqui nada de nada sobre a feira, as aquisições que fiz e os passeios porque estou a guardar tudo para o fim, mas tenho de partilhar convosco o encontro de ontem com o escritor Pedro Garcia Rosado.
Foi no stand da Top Seller que eu e a Carla esperávamos pelo autor. Aos poucos foram-se juntado mais livrólicos a nós até que no fim lá chegou o autor, carregado com um saco, cheio de livros para oferecer. Trazia com ele exemplares dos livros O Clube de Macau, e A Guerra de Gil. Trouxe os dois, porque nunca li nada do autor, e estou super curiosa! Claro que depois fiquei a saber que o Clube de Macau, é o 3º numa trilogia acho eu, o que me deu vontade de bater com o livro na minha cabeça LOOL fora isso =)
Foi muito bom estar com o Pedro uns minutos à conversa. Ele é sem dúvida um excelente orador com muita coisa para dizer. Fala pelos cotovelos mas é um gosto ouvi-lo falar. Acho que era capaz de ficar horas a conversar com ele. Super simpático sempre disposto a responder ás nossas perguntas sobre os livros, sobre projectos futuros e a assinar todos os livros do mundo. 


Depois deste encontro, seguimos para o auditório principal da feira para um debate com bloggers e autores, sobre os livros na blogosfera. Foi muito interessante ver o que pensam os autores sobre o nosso "trabalho" nos blogs e a forma como os acabamos por ajudar. O Afonso Cruz foi hilariante, e o autor Pedro G.R. disse Merda o que foi brutal. Debatíamos as opiniões negativas nos blogs e o facto de serem muito raras. E foi quando o autor fez questão de dizer que se um livro é uma merda, digam que foi uma merda. Ai Pedro Pedro, como concordo contigo!!!
Enfim, foi um dia muito positivo. Adorei conhecer o Pedro, e estou ansiosa por ler os seus livros! Ohh senhores da Top Seller, não me querem oferecer um hum hum??? =) prometo que serei gentil e não direi que o livro foi uma merda!!!

P.S. : Diz que escrever a palavra "merda" várias vezes tem coisas boas. Já ganhei um livro!!! =)

quarta-feira, 4 de junho de 2014

O novo inquilino - Opinião


Opinião: O Novo inquilino, foi uma das muitas compras que fiz, em duas visitas,à feira do livro de Lisboa, deste ano. Está para breve um post sobre o assunto, tenho-me baldado =)
Foi também a minha estreia com a autora Doreen Tovey. Parti para esta leitura sem grandes expectativas, apenas sabia que era um livro sobre um gato. Pensei que fosse uma história ficcional, mas enganei-me, é uma história real. Aliás, todas as histórias que tenho lido sobre gatos têm sido reais.
Bom, sobre a família Tovey, que história estranha. Eu gostei do livro, ou não fosse eu completamente doida por gatos,mas acho que está um bocadinho mal escrito. Metade do livro é sobre abelhas, em vez de ser sobre o gato =) não me importo, mas quer dizer... se eu quisesse ler sobre abelhas, tinha comprado um livro sobre abelhas. Às tantas o livro parecia uma anedota daquelas do género, estavam um italiano, um francês e um português, só que era, estavam 2 gatos, um burro e um enxame...
Outra coisa que não compreendi, até porque é o primeiro livro que leio da Doreen, é o que faz aquele casal da vida??? Os dias deles eram passados em casa, a tratar da horta, dos animais, a passear, num terreno que eu só posso imaginar, de uma imensidão enorme, assim uma coisa mesmo à filme! Quanto mais lia mais me apetecia chamar nomes aquela gente... que inveja!!!!
Gostei muito da forma como a autora deu voz aos gatos. Precisamente da mesma forma que cá por casa damos aos nossos. É engraçado como as pessoas parecem gostar de fazer teatrinhos com os seus animais !
Resumindo, é o livro ideal para qualquer gatólico! Quem gosta de gatos, vai certamente deliciar-se com a história da Sheba, do Solomon e do Seeley! 


(os terrores cá de casa )


Sinopse: A família Tovey sabe o que é o caos, especialmente o de tipo siamês. Mas quando o seu adorado gato Solomon morre inesperadamente, Charles e Doreen vêem-se confrontados com um dilema: deverão ou não arranjar outro gato? 

Mas os animais triunfam sempre na casa dos Tovey, e esta não vai ser excepção. Será, pois, a pensar no melhor para a gatinha Sheba, que o casal se lança à procura de um digno sucessor de Solomon. E é assim que o alvoroçado Seeley dá entrada nesta alegre e caótica casa.
…E Seeley vai deixar bem claro que está à altura de Solomon mal cai num lago repleto de peixes...

domingo, 1 de junho de 2014

Leituras de Maio

Em Maio li 3 livrinhos, e terminei uma leitura de Abril. Hei-los:


As opiniões completas sobre os 3 livros já estão no blog. Sabem bem que leio e escrevo logo a opinião, não vá a memória começar a pregar-me partidas (sim tenho memória de peixe). E assim, sem mais demoras, a melhor leitura do mês foiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

A Melodia do Amor, de Lesley Pearse!!! 

Uma história linda, com cenários brutais e situações de vida limite, como já é habitual na autora. Até agora, o que menos gostei, mas ainda assim, vale a pena!
Tenho imensa pena de não considerar o Half Bad o melhor livro do mês, especialmente por ser um livro do meu género preferido. Gosto de puxar a brasa à minha sardinha. Infelizmente não deu mesmo. Por diversos motivos, todos se encontram na opinião. Mas também foi giro.
E quanto à Rapariga que roubava livros, já disse o que tinha a dizer. 5 longasss tentativas teve este livro. Algum defeito tem de ter, ou então sou mesmo eu que sou do contra =)

Estou a preparar um video com as escolhas para este mês de Junho =) aguardem!!!