domingo, 24 de janeiro de 2016

Mil Folhas de Tudo e Nada #9 |Prendas de Natal e o Dilema - O que fazer com prendas que não gostamos?

Para aqueles que não têm por hábito acompanhar o canal, hoje venho mostrar-vos os livros que recebi de prenda durante o mês de Dezembro. Foram muitos os livros novos que me chegaram cá a casa. Organizei-os em 3 pilhas diferentes: A pilha do marido, a das amigas do RudClaus e, os livros comprados por mim.
Todos os livros que o meu marido me deu, fui eu que escolhi, por isso à partida não há erros com os mesmos. Escolhi-os, quero-os muito, donne. O mesmo se passa com os livros que comprei para mim e, por sorte, o mesmo se passou com todos os livros que as minhas amigas me ofereceram. Eram livros que estavam em wishlist (nem todos) e cujo único contra, que não é bem um contra, foi que os adivinhei quase todos, o que acaba por tirar um bocadinho a piada à coisa. Mas adiante... hoje re-organizei as estantes; sacudi o pó ás coisas e acabei por separar um pilha enorme de livros que procuram agora uma nova casa. E foi durante este processo de limpeza e reciclagem que me deparei com duas questões importantes: O que fazer com prendas livrólicas que não gostamos?
A sério que penso muito nisto, especialmente porque (felizmente) as pessoas oferecem-me muitos livros... só que nem sempre acertam na coisa. E o que fazer nesses casos? Já aconteceu darem-me livros com o talão de oferta e dizerem abertamente para trocar o livro caso não goste da coisa. E eu faço-o sem problemas. Mas a maioria das vezes a coisa vem sem talão e portanto, o que fazer nessas alturas? Devemos guardar o livro na estante por respeito à pessoa que o ofereceu? Arranjar-lhe nova casa? Honestamente não sei, mas a coisa fica ainda pior quando a pessoa que nos deu o livro é uma amiga muito próxima. Shit. Nestes casos confesso que acabo por guardar o livro, mesmo que não tenha interesse nenhum em lê-lo. E sim, isto tem acontecido muito. Tenho dado por mim a olhar para a estante e a arrepender-me de algumas aquisições, o que me levou hoje a proferir a seguinte frase: " ...eu não quero mais livros".
Pasmem-se... eu disse isto e estava (e estou, concentra-te Neuza) a falar a sério. Não quero mais livros. Ultimamente o peso dos livros por ler tem mexido comigo. Já não consigo olhar para a estante como uma colecção de livros lindos que um dia vou ler, mas como uma pilha enorme e sem fim de bons livros que não consigo ter tempo de ler, ou pior ainda, de livros nos quais perdi todo o interesse. E é por isto estar a acontecer que eu digo que, não quero mais livros. Estou a lembrar-me que o dia dos namorados vem por aí, passado uns tempos os meus anos e que, não vou querer livros do meu namorido. Já chega... está na hora de começar a ler aquilo que tenho por aqui. Acham que estou doidinha certo?
Mais alguém tem sentido estas coisas ou nem por isso?? Possivelmente não... mas pronto, aqui fica o meu video de aquisições de Natal. Espero que gostem. 


Divulgação * Porto Editora


Sinopse: Em 1871, a Comuna de Paris, a mais nobre revolução que o mundo já conheceu, incendiou os corações e as ruas.

Élisabeth Dmitrieff é a enviada e representante de Karl Marx na capital francesa. Jovem, tão frágil quanto arrebatadora, recusa-se a amar algo ou alguém que não a revolução. Léo Frankel, revolucionário húngaro e também ele membro da Primeira Internacional, tem o sonho de construir um modelo ideal de sociedade sem exploradores nem explorados. Mas poderá o amor nascer na insurreição e sobreviver no coração da barricada?
Numa escrita apaixonada e de ritmo alucinante, combinando personalidades históricas como Louise Michel, Victor Hugo, Karl Marx ou Georges Clemenceau com personagens ficcionadas, Catherine Clément faz o retrato literário destes dias trágicos e gloriosos, «que começaram com a alegria e terminaram com o sangue», oferecendo-nos uma narrativa de esperança e de sonho, numa homenagem a todos cujas vidas foram tocadas pelo Génio da Liberdade.

Reviver a mais apaixonante revolução francesa 

A Porto Editora publica, a 1 de fevereiro, o mais recente romance de Catherine Clément, Amemo-nos uns aos outros, que retrata e desmistifica os tempos agitados da Comuna de Paris e cruza personagens ficcionadas com personalidades históricas como Karl Marx, Victor Hugo ou Louise Michel. No decorrer da narrativa, acompanhamos a emoção das batalhas e motins, a discussão de direitos há muito adiados, a instauração de um novo regime, e uma história de amor marcada pela revolução. Da longa obra de Catherine Clément, que conta com mais de 30 livros publicados, foi no romance histórico que a autora ganhou o seu grande protagonismo. No catálogo da Porto Editora estão já os romances Dez Mil Guitarras e A Rainha dos Sipaios.

Fala-me de um dia Perfeito - Opinião

Opinião: Hoje venho falar-vos de um dos livros que se tornou um favorito de 2015. Fala-me de um dia Perfeito, de Jennifer Niven. 
Favorito porque me marcou profundamente; porque me fez rir à gargalhada e chorar desalmadamente. Sim, é um desses livros.
Penso que falei sobre este livro mais em detalhe no vídeo de leituras do mês de Outubro e Novembro, no entanto, e como prometi actualizar o blog antes do ano novo (ainda estou a tempo), tenho de escrever sobre ele.
Foi um favorito. Não sei quanto a vocês...mas eu sinto que tenho sempre mais dificuldade em falar ou escrever sobre livros que gostei muito, do que todos os outros. As opiniões tornam-se confusas, repetitivas e andam sempre à volta do adorei adorei adorei, pois eu sou aquela pessoa cuja vida se rege pelo 8 ou 80. Mas vamos lá... alerto desde já que a coisa pode ficar confusa, assim como para o facto de todas as informações que vou dar sobre o livro, constarem tanto da sinopse portuguesa, como da original em inglês.
Esta história é-nos contada sob o ponto de vista de duas personagens: a Violet e o Finch. São ambos muito diferentes um do outro. Ele é o típico rapaz sofrido e "renegado" da escola. Giro mas estranho e que, por esse motivo, é posto de parte. Ela a típica menina bonita americana, que é popular e conhecida de todos. Encontram-se no topo da torre mais alta da escola, onde acabam por se ajudar um ao outro. Ambos tinham razões para estar naquela torre, naquele dia e, a partir desse momento, o Finch passa a tentar ajudar a Violet, no sentido de perceber o que é que leva a menina perfeita a querer estar no topo da torre.
Este livro é mais que uma história de amor... é a prova de que quando queremos muito, e independentemente da nossa idade, conseguimos realmente fazer a diferença na vida dos outros. Ainda que o resultado final nem sempre seja aquele que nós esperávamos. Longe de ser o típico YA levezinho e rasca, este livro atinge uma profundidade absolutamente real e tocante, pois lida com problemas muito sérios na adolescência, tais como depressões e outros problemas mentais. Mas é sobretudo um alerta, para que estejamos atentos a vários sinais que os jovens nos dão e que muitas vezes teimamos em ignorar. Quando por vezes achamos que determinado comportamento é típico da idade, vale a pena olhar duas, três vezes, só para ter a certeza e, procurar ajuda nos momentos certos, sem vergonha.
Adorei este livro. É fácil perceber porque é que se tornou um dos favoritos do ano. Agarrou-me sem eu perceber que isso estava a acontecer. Comecei a ler e quando dei por ela, já não havia volta a dar. O meu coração ficou desfeito e isso deixa marcas profundas num leitor. Vale a pena referir que é um livro incrivelmente bem escrito (mas não pretensioso) e que é baseado na própria experiência da autora, o que de facto se nota na história que ela nos conta.
Resta-me terminar dizendo que o recomendo a todos os leitores que se encontram dentro da faixa etária de um young adult, seja adolescentes, mas também a pais e educadores que se preocupam com a temática. Tenho ainda que agradecer à editora pelo envio do livro (aliás por todos aqueles que se estão a acumular)... porque com este, acertaram em cheio! 


Sinopse: Violet Markey vive para o futuro e conta os dias que faltam para acabar a escola e poder fugir da cidade onde mora e da dor que a consome pela morte da irmã. Theodore Finch é o rapaz estranho da escola, obcecado com a própria morte, em sofrimento com uma depressão profunda. Uma lição de vida comovente sobre uma rapariga que aprende a viver graças a um rapaz que quer morrer. Uma história de amor redentora.





domingo, 10 de janeiro de 2016

Mais Kinsella - Uma Rapariga dos Anos 20 - Opinião * Divulgação | Diz-me quem sou

Sinopse: Lara sempre teve uma imaginação muito fértil, mas agora, questiona-se se não estará a ficar louca. As raparigas normais de vinte anos simplesmente não vêem fantasmas! Inexplicavelmente, o espírito da sua tia-avó Sadie - sob a forma de uma rapariga ousada, exigente e dançarina de Charleston - apareceu-lhe para fazer um último pedido: Lara deve encontrar um colar que se encontra desaparecido para que Sadie possa descansar em paz. 
Lara já tem problemas que cheguem na sua vida. A sua nova empresa está em declínio, o seu melhor amigo e parceiro de negócios fugiu para Goa e acaba de ser abandonada pelo amor da sua vida. 
Mas à medida que Lara passa tempo com Sadie, a vida torna-se mais fascinante e a caça ao tesouro transforma-se em algo intrigante e romântico. Poderia o fantasma de Sadie ser a resposta para os problemas de Lara? Poderiam duas raparigas de épocas diferentes aprender algo especial uma com a outra?

Opinião:
Comecei o ano da melhor forma possível. Desde o Natal (ou até mesmo antes disso) que não me apetecia ler nada. Comecei cerca de 3 ou 4 livros e nenhum me prendeu o suficiente para não querer parar. Acho que todos os leitores passam por situações do género, especialmente perto do final do ano, em que nos sentimos mais cansados e com crises de preguicite aguda.
Mas como forma de combater a letargia que de mim se apoderara, decidi pegar num livro que garantidamente me iria prender. Uma Rapariga dos Anos 20, de Sophie Kinsella, a minha mais que tudo para momentos de crise.  Este livro é talvez um bocadinho diferente de todos os que já li da autora. Segue um registo um bocadinho mais sério, ainda que com enormes pontadas de humor; Foi interessante constatar que a autora também é capaz de ser séria quando necessário e que, consegue criar histórias diferentes do habitual, divertidas mas sem caírem na palermice.
Neste livro acompanhamos a Lara, uma jovem de 28 anos que é obrigada a ir ao funeral de uma tia-avó que praticamente ninguém na família conhece. Paro já aqui a coisa para dizer que a cena do funeral é brutal. Ri-me tanto tanto tanto...mas bom continuando, durante a cerimónia o fantasma da sua avó, decide aparecer à Lara e, obriga-a a parar o funeral, sob o pretexto de que precisa encontrar um colar que desapareceu. E é esta a premissa muito simples desta história. Lara passa então a andar acompanhada de um fantasma dos anos 20, completamente doido e incomodativo, mas que lhe vai ensinar importantes lições de vida.
Não sabia bem o que esperar deste livro. Esperava à partida montes de momentos de gargalhadas... e tive-os. Mas é curioso referir que este livro também me emocionou ao ponto das lágrimas. Sim sim... eu sou uma madalena que chora por tudo e por nada, mas é que há aqui uma cena no livro, relacionada com um lar de 3ª idade, que me fez sentir tantas, mas tantas saudades dos meus avós... que pronto, foi choradeira garantida. As hormonas por este lado andam meio que descontroladas, por isso um descontinho por favor. Sophie Kinsella é simplesmente brilhante e sem dúvida uma das minhas autoras preferidas. Já disse montes de vezes que quero ler tudo tudo dela! Será que ela escreveu algum livro que eu não vou gostar?? 
Espero que não, até porque vai haver livro novo dela! Foi esta semana divulgado que a Quinta Essência, vai publicar mais um livro da autora. Desta feita irá ser o título Diz-me quem sou e eu mal posso esperar por o ter nas minhas mãos! Algo que me diz que este ano vou precisar de muita leitura leve na minha vida e, quem sabe este não será o ano em que leio tudo desta senhora?

Sinopse: 
E se acordasses e a tua vida fosse perfeita?

E se um dia abrir os olhos e, de repente, a sua vida for perfeita? Por incrível que pareça, esse sonho tornou-se realmente realidade para Lexi Smart. Tinha um emprego mal pago, dentes tortos e uma vida amorosa horrível quando, uma manhã, acorda numa cama de hospital e descobre que a sua esplêndida dentadura deslumbra como um anúncio de pasta de dentes, as suas unhas têm uma excelente manicura, e as suas roupas e acessórios são os de uma mulher muito rica. E como se isso não bastasse, está casada… com um desconhecido!!! Superada a grande surpresa, Lexi pretende aproveitar o seu novo eu, com o qual poderá comprovar em primeira mão as vantagens e desvantagens que podem resultar de uma inesperada vida perfeita.

Sophie Kinsella é a genial criadora de Becky Bloomwood, la famosa «louca por las compras», uma das personagens mais simpáticas e perigosas da literatura. Com os seus milhões de fiéis leitores repartidos por meio mundo, Kinsella é uma das autoras mais divertidas e populares dos últimos tempos. Diz-me quem Sou vendeu mais de um milhão de exemplares só em inglês e mais de 250 mil em alemão. Além disso, foi número um em Inglaterra, Estados Unidos e Itália.


sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

De Amor e Sangue - Opinião

Opinião: Portanto falhei na promessa que impus a mim mesma de conseguir actualizar o blog até ao final de 2015. Grande coisa =) acho que ainda vou a tempo, afinal de contas ainda só estamos há algumas horas dentro de 2016.
Hoje trago-vos a opinião de mais um livro de uma das minhas escritoras preferidas de sempre: Lesley Pearse. 2015 foi o ano em que regressei finalmente a esta escritora.
Talvez não se lembrem (certamente que não), que há 2 anos atrás, penso eu, decidi dar uma pausa dos livros de três das minhas escritoras favoritas. Sendo elas Leslesy Pearse, Dorothy Koomson e Joanne Harris. Houve um ano em que li tanta coisa destas 3 que chegou uma altura em que senti, que tinha de parar, não só para conhecer novos autores, mas também para não me cansar. Sim eu sei; se são favoritas como é que nos podemos cansar delas? Acreditem em mim... podemos. Porque quando lemos muita coisa do mesmo género, começamos a notar certos padrões que podem estragar as leituras para nós. E assim, parei. Mas este ano e, por força das circunstâncias, peguei nela de novo e lá me preparei para mergulhar numa história que prometia muito drama e tragédia, bem ao estilo Lesley.
Este livro conta-nos a história de Hope, cuja vida começamos a acompanhar logo após o seu nascimento. A Hope tem a sorte de nascer no seio de uma família da aristocracia inglesa, que é o mesmo que dizer, com condições financeiras. No entanto, tem o azar de ser fruto de uma relação extraconjugal... e por esse motivo o seu nascimento não é desejado. Ela é então entregue às empregadas que têm de decidir o seu destino e, uma delas acaba por a entregar aos cuidados da sua própria mãe. Portanto a Hope vê-se a crescer no meio de uma família sobre-lotada de crianças, muito pobre, com condições muito parcas de vida, mas com imenso amor para dar. Cresce feliz. Isto tudo, até ao dia em que tem o azar de ser testemunha de um acto que pode pôr em causa muita coisa na vida de muitas pessoas que a rodeiam. E como as coisas nunca são simples na vida das mulheres que Lesley cria, a Hope vê-se forçada a abandonar tudo aquilo que conhece, a fugir, a deixar tudo para trás. Ela acaba por fugir para a cidade... o que nos anos de 1800 e troca o passo, nunca era uma coisa boa para alguém pobre, sozinho e mulher.
Perante mil adversidades a Hope acaba por ter a sorte de conhecer o Dr. Bennet que, entre outras coisas, a leva consigo para a guerra da Crimeia, onde o seu passado se vai cruzar com o seu presente e levar a Hope a enfrentar factos que queria esquecer.
Uff.. tentei resumir a coisa ao máximo sem dar grandes spoilers, o que acreditem, quando se trata dos livros da Lesley, é tarefa complicada. Adorei este livro, como aliás, não poderia deixar de ser. A senhora Pearse tem a capacidade incrível de me prender às suas histórias logo nas primeiras páginas, algo que não acontece sempre com a maior das facilidades. No entanto, apesar de ter adorado o livro, a história e as mil voltas e reviravoltas que a coisa deu, acabei por lhe dar 4 estrelas no goodreads. Porquê? Porque a história da Hope me lembrou imenso a da Belle e por vezes até da Matilda (com montes de excepções, atenção). Pelas suas histórias se passarem sempre dentro do mesmo período de tempo, ambas acabam por passar por situações muito semelhantes, o que faz com que eu acabe por sentir, que já li aquilo em algum lugar. Parece que a pausa de 1 ano ou 2 anos, não foi suficiente. 
Culpa desta mestre do drama que é capaz de nos fazer recordar personagens durante uma vida! Definitivamente que quero ler tudo o que tenho da autora, mas o próximo livro que pegar dela, irá ser um contemporâneo. Algo que se passe nos dias de hoje e de preferência sem guerra, sangue e tripas, cujas descrições a autora, faz na perfeição. Se são fãs e ainda não leram, força, não se vão arrepender. Caso ainda não conheçam a autora, ficam já a saber que um dos meus livros preferidos da vida, foi escrito por ela... portanto... do que estão à espera??

Sinopse: Há laços que nunca se quebram.

Somerset, 1836.
A recém-nascida Hope é a prova viva do adultério da mãe, a aristocrata Lady Harvey. A sua chegada a este mundo não é festejada e as lágrimas em seu redor não são de alegria. Imediatamente arrancada àquele meio privilegiado e entregue nas mãos dos Renton, uma família pobre mas acolhedora, Hope cresce sem saber a verdade sobre as suas origens. E quando chega o dia em que também ela tem de começar a contribuir para o sustento da família, é precisamente para os Harvey que trabalha. Deslumbrada perante a mansão luxuosa, a elegância dos seus patrões e a beleza que os rodeia, Hope enfrenta com brio e gratidão a extenuante rotina de trabalho. 
Mas a descoberta de uma ligação proibida vai lançá-la sozinha para as ruas, para uma vida de miséria e solidão. É na adversidade, porém, que descobre uma força interior que desconhecia, bem como um talento para ajudar os mais fracos. Trata-se de um dom que não passa despercebido ao Dr. Bennett, que a leva consigo para a Crimeia, para ajudar a tratar dos feridos vindos dos sangrentos campos de batalha. Mas os segredos do passado teimam em vir ao de cima, e Hope tem ainda um longo caminho a percorrer na tentativa de enfrentar o legado do seu nascimento.