quinta-feira, 18 de julho de 2013

A Marca das Runas - Opinião


Opinião: Como vem sendo hábito, demorou a entrar na história. Mas quando se ganha ritmo não se consegue parar. Gostei muito desta história, ou não fosse esta a minha praia. Quase não reconheci Joanne Harris nestas páginas. Apenas um relembrar constante, e um olhar mais atento fazem perceber que A Marca das Runas é um livro da mesma autora de Chocolate.
Agora, está-se continuamente a classificar este livro como juvenil. Não concordo. As personagens são intrincadas, com conteúdo. Até a porca teve importância! Agora é só esperar pela continuação. Sim porque vou querer.Ah, tenho de confessar. Tenho um fraquinho pelo Loki =)

Sinopse: Maddy Smith nasceu com uma marca que ditou o seu destino. A runa inscrita na sua pele é um símbolo dos Antigos Deuses, uma marca mágica. E perigosa. Na pequena aldeia onde vive todos a receiam e excluem. Mas Maddy não renega a sua sorte. Pelo contrário, ela adora magia. Mesmo que isso a condene à solidão. Quinhentos anos passaram desde Ragnarók - o flagelo que marcou o Fim dos Tempos -, e a Nova Ordem impôs regras que ditam o aniquilamento do Caos, da Magia, dos Sonhos e da Imaginação. À medida que os seus feitiços ficam cada vez mais fortes, Maddy sabe que será apenas uma questão de tempo até os Examinadores da Ordem a identificarem e perseguirem. E tempo é algo que o Mundo não tem... agora que a ameaça de destruição é cada vez mais real. Isolada, Maddy pode apenas contar com o ancião seu mentor, que lhe dá a conhecer as lendas nórdicas, com os seus deuses e criaturas maravilhosas. Invisível para a maioria das pessoas, este Mundo Subterrâneo encerra a chave do seu passado. Dela depende o destino do Mundo, mais uma vez...

domingo, 14 de julho de 2013

E quando...

E quando nos esquecemos do livro que estamos a ler, no trabalho???? E agora???? E o pior é, eu sei que se tivesse o livro comigo, dava-lhe um adiantamento tal, que amanhã o terminava!!! 


Não é que não tenha mais livros por ler, óbvio que os tenho. Mas não me apetecia nada começar algo novo só porque me esqueci do meu livro... e ainda que A Marca das Runas, não esteja a ser um livro fácil, até estava a ficar entusiasmada com a coisa. 

Ohhhh depression... 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Selo

Obrigada André pelo selinho =)



As cinquenta baboseiras de Toni - Opinião

Opinião: Não foi de todo uma desilusão, mas a verdade é que esperava mais. Contava com um livro completamente diferente. Culpa minha que antes de o comprar, se o tivesse folheado talvez não o tivesse trazido. Pensei que o livro me fosse apresentar uma história corrida, engraçada, e com algum conteúdo. Na realidade este livro foca-se literalmente, em 50 baboseiras que qualquer Toni comete. Por Toni, entenda-se, qualquer homem que não o Sr. Grey.

Conclusão: A verdade é que, é com os Tonis da vida que acabamos por nos casar, e sinceramente, antes um Toni no sofá, que um Grey, enfim, em qualquer situação (podia ser mais especifica mas não vale a pena. Não gosto do rapaz e pronto). 

Sinopse: O senhor Grey é lindo, rico, sensível, misterioso e sexy. E é o protagonista do fenómeno literário do ano: a trilogia As Cinquenta Sombras de Grey. Há só um problemazinho, este senhor Grey não existe.
E o Toni? O Toni claro que existe. Onde o Grey conversa garbosamente com a amada, o Toni recita o alfabeto inteiro arrotando. Quando o senhor Grey assume o comando, o Toni pega no comando. Se o senhor Grey toca de forma magistral piano, o Toni fica escarrapachado no sofá. O Toni, em suma, é o nosso companheiro/marido/amante, com quem nos encontramos à frente no exacto momento em que paramos de sonhar acordadas com o fatal Grey literário. Menos fascinante, mas muito mais divertido e com pelo menos cinquenta razões narradas neste livro hilariante. O Toni esconde-se dentro de T-shirts decoradas a gordura (de carne assada), e em vez da leitura refinada, prefere o último número do jornal A Bola. Bem, há qualquer coisa que falta ao senhor Grey: ser amado por provocar um sorriso. Por isso, se depois de lermos de um só fôlego a trilogia de E. L. James, nos perguntarmos quem é o exemplar de homem que ressona alto ao nosso lado, este é o livro certo para descobrir. E o mais importante, para rir. Porque, afinal, o riso é a coisa mais erótica que existe.