sábado, 27 de outubro de 2012

O Circo dos Sonhos - Opinião

Sinopse:
 
Um misterioso circo itinerante chega sem aviso e sem ser precedido por anúncios ou publicidade. Um dia, simplesmente aparece. No interior das tendas de lona às listas pretas e brancas vive-se uma experiência absolutamente única e avassaladora. Chama-se Le Cirque des Rêves (O Circo dos Sonhos) e só está aberto à noite.
Mas nos bastidores vive-se uma competição feroz – um duelo entre dois jovens mágicos, Celia e Marco, que foram treinados desde crianças exclusivamente para este fim pelos seus caprichosos mestres. Sem o saberem, este é um jogo onde apenas um pode sobreviver, e o circo não é mais do que o palco de uma incrível batalha de imaginação e determinação. Apesar de tudo, e sem o conseguirem evitar, Celia e Marco mergulham de cabeça no amor – um amor profundo e mágico que faz as luzes tremerem e a divisão aquecer sempre que se aproximam um do outro.
Amor verdadeiro ou não, o jogo tem de continuar e o destino de todos os envolvidos, desde os extraordinários artistas do circo até aos seus mentores, está em causa, assente num equilíbrio tão instável quanto o dos corajosos acrobatas lá no alto.
Escrito numa prosa rica e sedutora, este romance arrebatador é uma dádiva para os sentidos e para o coração.
 
Opinião:
 
Expectativas demasiado elevadas para aquilo que li. É um romance bonito não há dúvidas disso, mas comparar isto a um Harry Potter é demais.
Gostei muito do mundo que se criou em torno do circo. A forma como a autora criou aquele mundinho mágico é quase tão boa como a forma como a J.K. criou o universo do Potter. Achei muito original a forma como a Celia e o Marco competem entre si, procurando não só suplantarem-se mas também agradar um ao outro, criando tendas dentro de tendas dentro de tendas =)
O final é que me desiludiu muito... tanta coisa para no fim... puft.
Bom... next!!! =)

domingo, 14 de outubro de 2012

O Jogo do Anjo - Opinião

Opinião: Como? Como é que pegando em personagens perfeitamente comuns e banais, se escrevem livros tão bons? Porque é isso que Carlos Zafón faz! Este foi um livro absolutamente brilhante, e que fez justiça a tudo quanto tenho lido de bom sobre ele.
Mais um livro lido. O Jogo do Anjo. Como sabem, li a Sombra do Vento, seguido de O Psisioneiro do Céu. Ainda que me tenham dito que não fazia diferença ler o Jogo do Anjo, depois do Prisioneiro do Céu, sinto que fez. Porque, ao fechar o livro senti necessidade de reler a continuação, uma vez que há qualquer coisa que não bate certo.
E que frustração!!! Por isso é que, odeio ler livros emprestados!!! Porque os adoro e depois quero reler e não os tenho!!! Grrrrrrrrr
O final de O Jogo do Anjo, deixou muitas questões em aberto, tal como o final de O Prisioneiro do Céu, que longe de serem finais, são na verdade, princípios para outras histórias. A entrega de uma Cristina criança a um Martin, uma carta de despedida de Isabella, que em nada tem a ver com o que foi contado em o Prisioneiro do Céu, fazem-me ficar na extectativa, como muitos fãs de Záfon, aguardando a continuação desta história. Já coloquei muitas questões... será que tudo se passou na cabeça de Martin??? O mais provável é que alguma coisa me tenha escapado.
Disseram-me que o Jogo do Anjo, guarda a chave que explica uma data de mistérios; mas até agora a única coisa que com certeza acho, é que o Martin está vivo. Onde...só no próximo volume.
Com tantas dúvidas decidi reler toda a trilogia.
Mais um livro de Zafón que não desilude, este conseguiu mesmo prender-me ao sofá! =)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A Mulher do Viajante do Tempo - Opinião

Sinopse: Audrey Niffenegger estreia-se na ficção com um primeiro romance absolutamente prodigioso. Revelando uma concepção inovadora do fenómeno da viagem temporal, cria um enredo intrigante e arrebatador, que alia com magistralidade a riqueza emocional a um apurado sentido do suspense. Este livro é, antes de mais, uma celebração do poder do amor sobre a tirania inflexível do tempo. Para Henry, essa inexorabilidade assume contornos estranhamente inusitados: ele é prisioneiro do tempo, mas não como o comum dos mortais. Cronos preparou-lhe uma armadilha caprichosa que o faz viajar a seu bel-prazer, para uma data e um local inesperados, onde aparece completamente desprovido de roupa ou de outros bens materiais. A Clare, sua mulher e seu grande amor, resta o papel de Penélope, de uma Penélope eternamente reiterada a cada nova partida de Henry para onde ela não pode segui-lo. Quando Clare e Henry se encontram pela primeira vez, ela é uma jovem estudante de artes plásticas de vinte anos e ele um intrépido bibliotecário de vinte e oito. Clare já o conhecia desde os seis anos… Henry acabava de a conhecer… Estranho?! Poderia parecer, não fosse a mestria de Audrey para tecer os fios do tempo com uma espantosa clareza. Intenso e fascinante, "A Mulher do Viajante no Tempo" é um livro inesquecível pela qualidade das reflexões que provoca, pela sensibilidade com que nos retrata a luta pela sobrevivência do amor no oceano alteroso do tempo. Na orla desse oceano, perscrutando o horizonte, ficará sempre Clare, à espera de um regresso anunciado…

Opinião: O livro do mês, do Clube de Leitura Bertrand -  fantástico, foi a Mulher do Viajante do Tempo. Infelizmente, amanhã não vou puder estar presente no encontro para discutir este livro pelo que fica a minha opinião.
É uma história sem dúvida muito bonita, mas achei que a forma como está escrita, e como nos é apresentada, se torna confusa; pelo menos para mim, em certas alturas tornou-se. A forma como o texto passa do Henry, para a Clare, mas especialmente a junção de, por vezes, 3 datas diferentes na mesma situação, gerou alguma confusão.
Toda a temática da viagem no tempo é maravilhosa, pela beleza e por aquilo que representa para a maioria das pessoas (ou pelo menos, para aquelas que costumam pensar neste tipo de coisas =) ), mas, acho que nunca vi em lado nenhum, filmes ou outros livros, o viajar no tempo ser retratado de uma forma tão má.
 Aquilo que é à partida uma possibilidade fantástica, torna-se facilmente num pesadelo. Pobre Henry... pobres de nós se nos fosse dada a escolha de poder viajar no tempo, mediante as condições que o Henry as fazia... sem roupa... sem dinheiro... sem nada!!! Sempre imaginei o viajar no tempo como uma experiência quase, extra-corporal, como uma viajem astral, onde somos meros espectadores, e onde nunca se poderia intervir. A possibilidade de poder alterar as coisas, é na verdade, assustadora, pois o resultado, é imprevissivel.
Outra questão com que fiquei, foi a do tempo como algo continuo e perpétuo. Ou seja, o presente do Henry, é o aqui, o agora. Mas então e o passado? É onde? Noutra dimensão, noutro espaço? Se assim é, significa que na verdade ele não pode morrer? Ou a coisa acaba, quando o Henry do passado chegar ao seu presente e morrer? É que mesmo o Henry do passado, quando chegar ao futuro, vai ter um Henry do passado certo? Significa então, que o tempo, é algo continuo, circular, e que não tem fim? Bahhhhhhhhh fiquei com a cabeça feita em papa!!!
Já tenho o filme para ver e comparar, pode até ser que me tire algumas dúvidas =)

Enfm... a parte estas questões que agora davam para eu ficar aqui o resto da noite a divagar, agradeço à Editorial Presença, por ter sido tão rápida a enviar-me um novo livro, visto que o que eu tinha comprado vinha com um defeito bem grande! =)
Obrigada!!!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Que surpresa agradável... depois de uma reunião de pais muito boa, chegar a casa e ter uma prendinha no blog =)
Ao contrário de muitas pessoas, sempre gostei destas coisas...sim sou uma pirosa assumida!!!
Obrigada à Alyra do blog My Stuff
http://aryarichards.blogspot.pt) =)
As regras são (sim porque estas coisas têm regras) : 
- Postar o selo e dizer quem me presenteou;
- Dizer sete coisas sobre mim;
- Presentear quinze blogs com o mesmo.

E bom, 7 coisas sobre mim...

1- Sou choco-dependente =)
2- Estou a ouvir Pablo Alborán
3- Adoro Heavy Metal (não adoram a contradição??)
4- Organizo os livros por autores, editoras, colecções, cores, tamanhos... sou maníaca
5- Adoro a minha carpete... e detesto ténis na minha carpete...
6- Vivia feliz de lasanhas =)
7- Adoro canecas =D
Quanto ao presentear outros blogs =) é mais dificil... gosto de tantos, que este selinho, por ter sido o 1º (e possivelmente o único) fica para quem o quiser levar !

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O Prisioneiro do Céu - Opinião

Sinopse: Barcelona, 1957. Daniel Sempere e o amigo Fermín, os heróis de A Sombra do Vento, regressam à aventura, para enfrentar o maior desafio das suas vidas. Quando tudo lhes começava a sorrir, uma inquietante personagem visita a livraria de Sempere e ameaça revelar um terrível segredo, enterrado há duas décadas na obscura memória da cidade. Ao conhecer a verdade, Daniel vai concluir que o seu destino o arrasta inexoravelmente a confrontar-se com a maior das sombras: a que está a crescer dentro de si.
Transbordante de intriga e de emoção, O Prisioneiro do Céu é um romance magistral, que o vai emocionar como da primeira vez, onde os fios de A Sombra do Vento e de O Jogo do Anjo convergem através do feitiço da literatura e nos conduzem ao enigma que se esconde no coração do Cemitério dos Livros Esquecidos.

Opinião: Neste livro, que é uma continuação de A Sombra do Vento, as aventuras de Fermín e Daniel continuam. Passamos a conhecer mais da história de Fermín, que surge no 1º livro um bocado do nada. Afinal, tudo tinha um motivo de ser.
Adorei as alusões ao Conde de Monte Cristo, que é uma das minhas histórias favoritas de sempre. Mais uma vez, a trama desta história, manteve-me agarrada do inicio ao fim!Tenho agora o Jogo do Anjo para ler. O Prisioneiro do Céu termina com alusões a esta história, por isso, é já a minha actual leitura.Mas, ficaram muitas pontas por atar nesta história. As circustâncias da morte súbita de Salgado, porque estava a mala vazia, onde está o seu saque? E o Daniel, que irá com certeza procurar vingar a morte da sua mãe, junto do Valls. Estas pontinhas soltas, levam-me a crer, que de certeza que ainda iremos ler mais sobre estas personagens =)