Opinião: Não sei bem como começar esta opinião.
Não é fácil escrever uma opinião de um livro que gostámos mas que foi tão difícil de ler.
Começo se calhar por aí.
Comecei a ler este livro em 2012. Portanto à 2 anos atrás. Sempre que o iniciava, avançava algumas páginas, apenas para o tornar a fechar. Não conseguia nem por nada ler este livro. Entrar nesta história foi muito muito difícil. E, agora que o terminei, acho que sei porquê. Mas já lá vamos.
Começo se calhar por aí.
Comecei a ler este livro em 2012. Portanto à 2 anos atrás. Sempre que o iniciava, avançava algumas páginas, apenas para o tornar a fechar. Não conseguia nem por nada ler este livro. Entrar nesta história foi muito muito difícil. E, agora que o terminei, acho que sei porquê. Mas já lá vamos.
Após várias tentativas falhadas, decidi ver o filme primeiro. Já escrevi sobre isso algures no blog. Gostei do filme mas mesmo assim, não tinha vontade de ler o livro... até que apareceu uma maratona e pronto, decidi que tinha de ser, fiz um esforço.
Gradualmente deixou de ser um esforço e passei a gostar do livro. Ainda que em determinadas alturas tenha achado que o autor andou ali a engonhar um bocadinho. Quanto às personagens, gosto muito muito do Hans e do Rudy. São amorosos, e um livro que fale sobre livros, tem sempre pontos a seu favor. No entanto...aqui vem o que não gostei e o que me desmotivou. O narrador. Não gosto da forma como o livro é narrado.
Gradualmente deixou de ser um esforço e passei a gostar do livro. Ainda que em determinadas alturas tenha achado que o autor andou ali a engonhar um bocadinho. Quanto às personagens, gosto muito muito do Hans e do Rudy. São amorosos, e um livro que fale sobre livros, tem sempre pontos a seu favor. No entanto...aqui vem o que não gostei e o que me desmotivou. O narrador. Não gosto da forma como o livro é narrado.
Já todos devem saber que esta história é contada pela morte. Não gostei. Adoro histórias que são contadas na 1ª pessoa. Neste caso, teria gostado muito mais do livro, se toda a história fosse contada pela Lisel.
Não sei o que dizer mais sobre A Rapariga que roubava livros.
Gostei muito ... mas nunca poderia dar 5 estrelas a um livro que me levou 2 anos a ler, e que foi mega mastigado...
Ah, a parte que interessa, chorei!!! Grande surpresa. Chorei muito inclusive no metro... e não foi só com a morte do Rudy... foi com a marcha dos judeus para Dachau... mexeu muito comigo.
E por aí? Muitas lágrimas??? Haverá mais alguém que não tenha adorado o livro, ou que tenha sentido as mesmas dificuldades que eu?
PS: Este é um livro recomendado pelo plano nacional de leitura, para o 9º ano... não acho de todo adequado... mas isso devo ser só eu...
Sinopse: Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura.
Não sei o que dizer mais sobre A Rapariga que roubava livros.
Gostei muito ... mas nunca poderia dar 5 estrelas a um livro que me levou 2 anos a ler, e que foi mega mastigado...
Ah, a parte que interessa, chorei!!! Grande surpresa. Chorei muito inclusive no metro... e não foi só com a morte do Rudy... foi com a marcha dos judeus para Dachau... mexeu muito comigo.
E por aí? Muitas lágrimas??? Haverá mais alguém que não tenha adorado o livro, ou que tenha sentido as mesmas dificuldades que eu?
PS: Este é um livro recomendado pelo plano nacional de leitura, para o 9º ano... não acho de todo adequado... mas isso devo ser só eu...
Sinopse: Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura.
Concordo contigo Neuza... não é de todo adequado para o 9º ano!
ResponderEliminarGostei muito do livro, o Holocausto é o meu tema favorito!