domingo, 27 de março de 2016

A todos os rapazes que amei - Opinião

Opinião: Li um livro num dia! UAU ! Sabem há quanto tempo isto não acontecia?? Aos séculos!!! Acho que a ultima vez que li um livro num dia... terá sido com o livro Do céu com amor, se não estou em erro. Tendo em conta que não ando a ler nada de jeito, já estão a ver a minha cara de espanto quando dei por mim ontem à noite a fechar o livro e a dizer em voz alta: Vou já ler o próximo! E foi isso que aconteceu mas já lá vamos.
Sobre este pequeno livro, conta a história de uma adolescente meio taralhouca das ideias, que gosta de escrever cartas de amor a todos os rapazes por quem se apaixona a sério. Cartas essas que obviamente nunca chegam às mãos dos destinatários; são secretas. Até ao dia em que... capuft, tudo acontece e estes rapazes têm oportunidade de ler as ditas cartas. A partir daqui desenrola-se toda uma série de eventos que vão actuar em modo bola de neve. O 2º livro, que também já comecei a ler, começa exactamente do ponto onde termina o 1º, motivo pelo qual lhe peguei logo de seguida.
Gostei muito desta leitura, não tanto pelo seu conteúdo, mas mais porque me fez ler e passar um tarde agarrada a um livro, coisa que não acontecia de todo. No entanto, e vamos direitos ao assunto; o conteúdo deste livro é igual a 0. Os capítulos são praticamente todos de 2 páginas e equivalentes a 1 dia na vida da protagonista e é totalmente cheio de todo o tipo de clichés possíveis e imaginários presentes em young adults. Basicamente é daqueles livros que fala fala fala fala, mas não diz nada. Mas, como todos os livros cujo conteúdo é 0, cumpriu a sua função. Agarrou-me.
Quanto ao 2º livro, confesso que já me está a ser um bocadinho difícil manter-me ali super agarrada a todo aquele drama. É do tipo, uma dose de miúdas aos gritos é suficiente, duas já é demais. Vamos ver onde a coisa irá parar! Entretanto espero que a vossa páscoa tenha sido maravilhosa e cheia de guloseimas. Eu consegui finalmente largar o ovo kinder, mas estava muito difícil e, espero que estejam a lidar com a mudança de horário muito melhor do que eu. Boa semana!!! 




Sinopse: «Guardo as minhas cartas numa caixa de chapéu verde-azulada que a minha mãe me trouxe de uma loja de antiguidades da Baixa. Não são cartas de amor que alguém me enviou. Não tenho dessas. São cartas que eu escrevi. Há uma por cada rapaz que amei — cinco, ao todo.

Quando escrevo, não escondo nada. Escrevo como se ele nunca a fosse ler. Porque na verdade não vai. Exponho nessa carta todos os meus pensamentos secretos, todas as observações cautelosas, tudo o que guardei dentro de mim. Quando acabo de a escrever, fecho-a, endereço-a e depois guardo-a na minha caixa de chapéu verde-azulada.

Não são cartas de amor no sentido estrito da palavra. As minhas cartas são para quando já não quero estar apaixonada. São para despedidas. Porque, depois de escrever a minha carta, já não sou consumida por esse amor devorador. Se o amor é como uma possessão, talvez as minhas cartas sejam o meu exorcismo. As minhas cartas libertam-me. Ou pelo menos era para isso que deveriam servir.»

3 comentários:

  1. Já há algum tempo que ando para ler este livro e este post deu-me ainda mais vontade de o fazer! :)

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  2. Também é preciso uma leitura de chillax, para descsnsar as células cinzentas.
    Um guilty pleasure por dia nem sabe k brm que lhe fazia...e ta-da:agarrou-te que é algo que já não acontece há algum tempo.

    Maria Santos

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  3. Que bom que o livro te agarrou =)
    Beijinhos

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