sexta-feira, 4 de julho de 2014

A Rapariga - Corvo : as faces de Victoria Bergman I - Opinião

Opinião: Hurray para mim!!! Terminei o meu primeiro policial nórdico!!! Wowooo e resumidamente tenho para dizer que os suecos são completamente marados!!! =)
Li este livro em conjunto com a Catarina, do blog Páginas Encadernadas, e uii temos muito que falar Cata!!!
Intro à parte, passemos ao que realmente interessa, a opinião do livro.
A Rapariga Corvo, prometia, prometia muito, especialmente desde o lançamento e da dedicatória que os autores me fizeram, que apenas serviu para aguçar ainda mais a minha curiosidade acerca do mesmo.
"Hope you don't find the book to scary", diziam eles. Scary? Nahhh nada disso, perturbador será a palavra mais acertada para descrever este livro.
Aviso desde já, que esta opinião, há-de ser provavelmente a coisa mais ranhosa que alguma vez irei escrever. Não consigo encontrar palavras para descrever aquilo que senti com o livro, e falar dele superficialmente, não me parece que lhe vá fazer justiça.
Nunca detestei e adorei tanto um livro como aconteceu com este. Detestei-o pelo seu conteúdo macabro, perturbador, e adorei-o pela genialidade por trás do mesmo. 
Gostei muito das personagens que nos foram apresentadas neste primeiro volume e senti empatia pelas mesmas e pelas suas histórias. Apesar de ter gostado bastante desta história, demorei imenso tempo a ler o livro. Não foi nada fácil. Por ser tão bom, tornou-se muito difícil de ler. Faz algum sentido? O facto de ter capítulos curtinhos ajudou muito no processo de leitura. Era ler, parar, digerir, ler, parar, digerir, sempre assim, até acabar. Eu identifiquei-me muito com esta história em muitos muitos aspectos e não consigo tecer-lhe criticas. O livro levanta questões pertinentes, eu pelo menos, fui-me lembrando de uma data delas, e foram muitas as vezes que parei de ler para filosofar comigo mesma. A única coisa que vos posso realmente dizer, é que leiam o livro se ainda não o fizeram. Aquele momento em que acontece A reviravolta, vale ouro!!! 
Pedofilia, tortura, violência, doença, enfim. Peguem em tudo o que for mau, juntem numa tacinha, agitem bem, e têm um livro muito bom!

PS: Lembrei-me agora de uma coisa engraçada, relativamente ao facto de o livro meter medo. Pouco tempo depois de ter comprado o livro apanhei um cagaço gigante com o mesmo.
Tinha o livro na mesa da sala e era de noite. Entrei na sala, e de repente, pelo canto do olho, a miúda da capa, mexeu. Eu juro por tudo que ela mexeu! Aqueles olhos brilharam e eu fugi a correr para o quarto. Mas não sem antes virar o livro com a capa para baixo. Scaryyyyyy

Sinopse: A psicoterapeuta Sofia Zetterlund está a tratar dois pacientes fascinantes: Samuel Bai, um menino-soldado da Serra Leoa, e Victoria Bergman, uma mulher que tenta lidar com uma mágoa profunda da infância. Ambos sofrem de transtorno dissociativo de personalidade. 
A agente Jeanette Kihlberg, por seu lado, investiga uma série de macabros homicídios de meninos em Estocolmo. O caso está a abalar a investigadora, mas não tem tido grande destaque devido à dificuldade em identificar os meninos, aparentemente de origem estrangeira. 
Tanto Jeanette como Sofia são confrontadas com a mesma pergunta: quanto sofrimento pode um ser humano suportar antes de se tornar ele próprio um monstro?
À medida que as duas mulheres se vão aproximando cada vez mais uma da outra, intensificam-se os segredos, as ameaças e os horrores à sua volta.

2 comentários: