Opinião: Mais um livro de uma das minhas autoras favoritas lido. Mas principalmente, mais um livro da minha lista de leituras obrigatórias para este ano.
Vinho Mágico conta-nos a história de Jay, um escritor de um só sucesso, que, de certa forma, vive agarrado ao passado, mais propriamente à sua adolescência. Durante este período Jay, conhece um velho, o Joe, que a pouco e pouco vai se enraizando na sua vida, de tal forma que, toda a sua vida adulta acaba por girar em torno dele. O narrador inesperado desta história é uma garrafa de vinho =) 5 pontos pela criatividade amiga Joanne. Acho que fizemos as pazes.
Gostei bastante de Vinho Mágico! Como sempre, custou-me a entrar na história, mas assim que se entra, já não se consegue sair.
No entanto, começo a não achar muita piada ao facto de estar constantemente a regressar a Lasquenet... isto é... há mais aldeias em França caramba... estive sempre à espera de ver aparecer no romance a Vianne, com os seus chocolates, pronta a salvar o dia!
O final, acaba por ficar um bocadinho ao critério do leitor, uma vez que, se a história é contada por uma garrafa de vinho, nada mais natural que ela se acabe na ultima gota do mesmo =) e apesar de estar à espera daquele final lindo e romântico que gosto tanto, fiquei muito satisfeita com o término da história.
Estado geral: feliz, e pronta para prosseguir leituras!
Sinopse: Em Vinho Mágico a história é-nos contada por uma garrafa de Fleurie 1962, um vinho vivo e tagarela, alegre e um pouco impertinente, com um acentuado sabor a amoras.
Jay Mackintosh, em tempos um escritor de sucesso, encontra-se em crise, leva uma vida sem sentido e entrega-se à bebida. Até ao dia em que abandona Londres e se instala em França, na aldeia de Lansquenet (a mesma aldeia que serviu de cenário a Chocolate, o primeiro romance de Joanne Harris). A partir daí a sua vida vai modificar-se, nomeadamente por acção da solitária Marise (que esconde um terrível segredo por detrás das persianas fechadas) e das recordações de Joe, um velho muito especial que conheceu na infância e que lhe ofereceu precisamente essa garrafa de propriedades invulgares e misteriosas...
Boa!! Agora só falto eu ganhar coregem. O problema dos livro da Joanne Harris é mesmo esse: demora demasiado tempo a cativar o leitor. É por isso que desisti desse, tal como da maligna (que li mais tarde e gostei) e passei um "mau" bocado com alguns contos do danças e contradanças.
ResponderEliminarAgora tenho cá novo livro de contos, vamos ver como corre.
Mas sabendo que conseguiste e que afinal o livro se torna interessante, já meio caminho para lhe pegar.
Olha que se torna muito giro =) gostei muito!
EliminarAgora vou esperar que saia no patinho. Assim não tenho como evitar lê-lo. Mas ainda bem, gostaste. Assim já sei que é seguro continuar a ler lol
EliminarÉ o meu preferido dela. Até a capa é estupenda.
ResponderEliminarEsse ainda não li...tenho de pensar nisso!
ResponderEliminarSupostamente, Lansquenet-sous-Tannes é uma vila fictícia, criada nos livros dela...portanto, aquilo deve ser tipo lala land, ela volta lá sempre que precisa...LOL
Esse ainda não li...tenho de pensar nisso!
ResponderEliminarSupostamente Lansquenet-sous-Tannes é uma vila fictícia criada nos livros dela...portanto, deve ser tipo lalaland, para onde ela volta sempre que precisa! LOL
Revejo-me nesta crítica:-) Gosto das ideias da autora, mas depois os livros não me prendem como eu esperava. Senti isto com o Vinho Mágico e Maligna.
ResponderEliminarPor acaso gostei muito de Maligna. Acho que foi dos livros dela que me cativou logo, talvez por se tratarem de vampiros =)
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