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Opinião: Não vos sei dizer o quão ansiosa eu estava por ler alguma
coisa desta autora. Tão tão ansiosa, curiosa, que nem sei. As expectativas
estavam bem lá em cima, no alto. Esta foi também, a primeira leitura escolhida
para o projecto #rudclaus, e foi leitura
conjunta com a Cata do Páginas Encadernadas.
E agora pergunto. O que é que por norma acontece quando se tem as expectativas
tão lá em cima?
Caímos… damos um espalho tão grande mas tão grande que não resta nada.
Demasiado dramático…. maybe… mas hoje acordei assim.
A minha estreia com a autora foi com o livro Landline. Landline é o 2º livro
“adulto” da autora. Por norma ela escreve YA, que é estrangeirismo para
jovens-adultos. Acho que é seguro dizer que os seus livros giram à volta de
adolescentes e os seus dramas românticos e de vida. Acho que é seguro dizer,
que à partida um romance “adulto” deveria focar-se noutros pontos. Landline é
um YA disfarçado de romance adulto.
Conta-nos a história de um casal, o Neal e a Georgie. Durante o Natal, e já com
viagem marcada, a Georgie tem de ficar a trabalhar. Surge-lhe uma oportunidade
de sonho dentro da sua área, e que ela sente, que não pode recusar. O seu
marido Neal, pega nas filhas e vai então, sozinho, passar o Natal ao seu estado
com a sua mãe, deixando a Georgie sozinha.
Entretanto, a própria Georgie não sabe se com isto tudo perdeu o seu
marido, se o seu casamento terminou. É então que descobre um telefone (no seu
quarto de infância) que lhe permite telefonar para o seu marido do passado. É este
o resumo resumido do livro.
Ao longo da história acompanhamos os dramas da Georgie para tentar salvar o seu
casamento, ao mesmo tempo que se debate com as suas responsabilidades
profissionais e desejos.
Dei 2 estrelas a Landline. Mais uma vez, como tem acontecido com as últimas
leituras, este livro tinha tudo para ser muito bom, mas falhou redondamente (na
minha modesta opinião, claro).
Vamos por partes para não me perder. Houve 2 coisas neste livro que o
estragaram para mim. Primeiro foi a escrita da autora. Para mim tem picos.
Picos muito interessantes e que passam a correr, e picos muito chatos, que
tornam o livro muito aborrecido. Mas assim mega seca!!! Passamos mais de metade
do tempo a conhecer a relação das personagens enquanto eram adolescentes, daí a
minha questão com o ser um romance ”adulto” ou não. Em vez de se focar directamente na crise
actual do casal, foca-se no como se chegou lá e o que foi que correu mal.
Depois, foram as personagens. Num livro com tantas personagens, apenas uma se
aproveitou, que neste caso foi o Neal. Bem construído e estruturado. A Georgie
é o egoísmo em pessoa. E burra diga-se… foram precisas 300 e tal páginas para
ela descobrir como salvar o casamento. Ao fim de 100, nem tanto, já eu andava
pela casa a dizer: por favor… pega nas tuas coisas, e vai ter com ele!!!
As suas filhas são um bocadinho parvinhas vá, à falta de melhor palavra. O
Seth… pronto… lê-se. E depois temos um rol de personagens secundárias
interessantes que não são desenvolvidas. Temos um Scooty, que não tem papel
nenhum na história. Está ali por estar. Do género, era necessário criar uma
personagem homossexual, e fez-se aquele só para fazer o jeitinho. Em cima
desta, criou-se a irmã da Georgie, muito interessante e com um Twist brutal,
que poderia ser muito bem explorado, e que sinto, que foi lá enfiado, again,
porque sim. E uma família super interessante, com aquela mãe maluca e que
pronto… estão ali por estar.
Tudo isto estragou o livro para mim. São páginas e páginas de drama
“adolescente” que culminam num final abrupto e parvo. De repente…fim. Agora
orientem-se! Não deu. Faltou lógica na história, moral e uma mensagem. Sim, nem
todos os livros têm obrigatoriamente de ter uma moral. Alguns servem apenas
para nos entreter. Mas se a premissa do livro é, se pudesse voltar atrás no
tempo mudaria alguma coisa, então, espera-se que no fim haja uma mensagem… que
neste livro, não há.
Apesar de tudo, quero muito ler mais da autora e conhecer mais dos seus livros.
Diz que os outros são muito bons. Quero ler isso. Se bem que, começo a perder a
paciência para dramas adolescentes. Vivessem vocês com uma em casa e iam
entender onde eu quero chegar.
Enfim… não foi um bom começo.
Sinopse: Georgie McCool knows her marriage is in trouble;it has been in trouble for a long time. She still loves her husband, Neal, and Neal still loves her, deeply — but that almost seems beside the point now.
Maybe that was always beside the point.
Two days before they’re supposed to visit Neal’s family in Omaha for Christmas, Georgie tells Neal that she can’t go. She’s a TV writer, and something’s come up on her show; she has to stay in Los Angeles. She knows that Neal will be upset with her — Neal is always a little upset with Georgie — but she doesn't expect him to pack up the kids and go home without her.
When her husband and the kids leave for the airport, Georgie wonders if she’s finally done it. If she’s ruined everything.
That night, Georgie discovers a way to communicate with Neal in the past. It’s not time travel, not exactly, but she feels like she’s been given an opportunity to fix her marriage before it starts . . .
Is that what she’s supposed to do?
Or would Georgie and Neal be better off if their marriage never happened?