Opinião: Como vem sendo habitual aqui no blog, todos os que me lêem, sabem que quando gosto muito de um livro é-me muito difícil passar para palavras aquilo que senti. Felizmente, isto tem sido bastante habitual, sinal de que, tenho lido livros que me tocam muito.
Foi o caso do livro Herdeiros do Ódio. Se vos disser, que aos meses que oiço falar maravilhas desta autora e desta saga acreditam? Tenho uma amiga que gosta bastante de V.C. Andrews e que constantemente falava desta série. E eu, constantemente colocava-a de parte na minha lista de leituras. Primeiro, por serem edições "antigas" difíceis de encontrar. E depois, pelo seu tema.
Foi o caso do livro Herdeiros do Ódio. Se vos disser, que aos meses que oiço falar maravilhas desta autora e desta saga acreditam? Tenho uma amiga que gosta bastante de V.C. Andrews e que constantemente falava desta série. E eu, constantemente colocava-a de parte na minha lista de leituras. Primeiro, por serem edições "antigas" difíceis de encontrar. E depois, pelo seu tema.
Quando soube que a Quinta Essência iria re-editar esta série, achei que isto era claramente um sinal dos deuses dos livros, para que eu finalmente arriscasse, para que eu saísse mais uma vez da minha zona de conforto de leituras fofinhas e fantasiosas, e arriscasse em algo verdadeiramente bom.
Com a ajuda da editora foi possível, e assim iniciei esta leitura.
Este livro conta-nos a história de 4 filhos e uma mãe, que não olhará a meios para atingir os seus fins. Basta que leiam a sinopse para ficarem bem informados acerca do conteúdo do livro.
A história é-nos contada sob a perspectiva de uma das filhas, a Cathy. É através dos seus olhos que acompanhamos a vida destes irmãos, num cativeiro que nunca parece ter fim. O livro mostra-nos quase 4 anos de prisão sem nunca se tornar chato. Não há um momento morto em toda a história. E ainda que eu ache que o livro tem um ritmo bastante lento, não é um ritmo que se torne cansativo e aborrecido. É um ritmo que nos prende, que nos agarra, e que nos faz ler compulsivamente uma história que acabamos por sentir como sendo nossa. É muito fácil imaginar que estamos com aquelas crianças, presas naquele quarto. É muito fácil perceber e sentir as suas angústias e incertezas como nossas. Mas é muito muito difícil conseguir entender o que leva uma mãe a tomar certas decisões que colocam em risco a vida dos seus próprios filhos.
A autora consegue de uma forma brilhante e simples prender-nos a uma história de cariz pesado e tenebroso. O livro não nos apresenta temas fáceis. Lemos sobre abusos, negligência, incesto. Mas também sobre amizade, amor, coragem e lealdade. Terminamos o livro com uma sensação de vitória mas também de angústia pelo que virá a seguir. Estou super ansiosa para que a editora publique os restantes livros desta série muito muito em breve. E estou também a segurar-me para não ler já a continuação em edições antigas, cujas histórias já me garantiram, serem ainda melhores do que esta.
Dêem uma oportunidade a este livro e vão ver que não se vão arrepender.
Com a ajuda da editora foi possível, e assim iniciei esta leitura.
Este livro conta-nos a história de 4 filhos e uma mãe, que não olhará a meios para atingir os seus fins. Basta que leiam a sinopse para ficarem bem informados acerca do conteúdo do livro.
A história é-nos contada sob a perspectiva de uma das filhas, a Cathy. É através dos seus olhos que acompanhamos a vida destes irmãos, num cativeiro que nunca parece ter fim. O livro mostra-nos quase 4 anos de prisão sem nunca se tornar chato. Não há um momento morto em toda a história. E ainda que eu ache que o livro tem um ritmo bastante lento, não é um ritmo que se torne cansativo e aborrecido. É um ritmo que nos prende, que nos agarra, e que nos faz ler compulsivamente uma história que acabamos por sentir como sendo nossa. É muito fácil imaginar que estamos com aquelas crianças, presas naquele quarto. É muito fácil perceber e sentir as suas angústias e incertezas como nossas. Mas é muito muito difícil conseguir entender o que leva uma mãe a tomar certas decisões que colocam em risco a vida dos seus próprios filhos.
A autora consegue de uma forma brilhante e simples prender-nos a uma história de cariz pesado e tenebroso. O livro não nos apresenta temas fáceis. Lemos sobre abusos, negligência, incesto. Mas também sobre amizade, amor, coragem e lealdade. Terminamos o livro com uma sensação de vitória mas também de angústia pelo que virá a seguir. Estou super ansiosa para que a editora publique os restantes livros desta série muito muito em breve. E estou também a segurar-me para não ler já a continuação em edições antigas, cujas histórias já me garantiram, serem ainda melhores do que esta.
Dêem uma oportunidade a este livro e vão ver que não se vão arrepender.
Sinopse: Os quatro filhos da família Dollanganger levavam vidas perfeitas - uma bela mãe, um pai amoroso e dedicado, uma linda casa. De repente, o pai morre num acidente de viação e a mãe fica endividada e não possui qualificações para ganhar a vida e sustentar a família. Assim, decide escrever aos pais – os seus pais milionários, dos quais as crianças nunca tinham ouvido falar. A mãe fala-lhes dos avós ricos, de como Chris, Cathy e os gémeos irão levar vidas de príncipes e princesas na luxuosa mansão dos avós. As crianças deleitam-se com as perspetivas da nova vida, até descobrirem que existem algumas coisas que a mãe nunca lhes contou. Nunca lhes contou que eram consideradas pelos avós «filhos do demónio» e que nunca deviam ter nascido. Não lhes conta que é obrigada a ocultá-las do avô porque deseja herdar a fortuna dele. Não lhes conta que devem permanecer trancadas numa ala isolada da casa, tendo apenas o sótão escuro e abafado onde brincar. Prometeu-lhes, porém, que seriam apenas alguns dias...
Contudo, os dias transformaram-se em meses, os meses em anos. Desesperadamente isolados, aterrorizados pela avó, Chris e Cathy tornam-se tudo um para o outro e para os gémeos. Agarram-se ao amor mútuo como última esperança, única força sólida - uma força quase mais poderosa que a morte. Herdeiros do Ódio é um romance de terror, traição e salvação através do amor.
Nunca tinha ouvido falar, mas fiquei curiosa :)
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