Opinião: Não foi de todo uma desilusão, mas a verdade é que esperava mais. Contava com um livro completamente diferente. Culpa minha que antes de o comprar, se o tivesse folheado talvez não o tivesse trazido. Pensei que o livro me fosse apresentar uma história corrida, engraçada, e com algum conteúdo. Na realidade este livro foca-se literalmente, em 50 baboseiras que qualquer Toni comete. Por Toni, entenda-se, qualquer homem que não o Sr. Grey.
Conclusão: A verdade é que, é com os Tonis da vida que acabamos por nos casar, e sinceramente, antes um Toni no sofá, que um Grey, enfim, em qualquer situação (podia ser mais especifica mas não vale a pena. Não gosto do rapaz e pronto).
Sinopse: O senhor Grey é lindo, rico, sensível, misterioso e sexy. E é o protagonista do fenómeno literário do ano: a trilogia As Cinquenta Sombras de Grey. Há só um problemazinho, este senhor Grey não existe.
E o Toni? O Toni claro que existe. Onde o Grey conversa garbosamente com a amada, o Toni recita o alfabeto inteiro arrotando. Quando o senhor Grey assume o comando, o Toni pega no comando. Se o senhor Grey toca de forma magistral piano, o Toni fica escarrapachado no sofá. O Toni, em suma, é o nosso companheiro/marido/amante, com quem nos encontramos à frente no exacto momento em que paramos de sonhar acordadas com o fatal Grey literário. Menos fascinante, mas muito mais divertido e com pelo menos cinquenta razões narradas neste livro hilariante. O Toni esconde-se dentro de T-shirts decoradas a gordura (de carne assada), e em vez da leitura refinada, prefere o último número do jornal A Bola. Bem, há qualquer coisa que falta ao senhor Grey: ser amado por provocar um sorriso. Por isso, se depois de lermos de um só fôlego a trilogia de E. L. James, nos perguntarmos quem é o exemplar de homem que ressona alto ao nosso lado, este é o livro certo para descobrir. E o mais importante, para rir. Porque, afinal, o riso é a coisa mais erótica que existe.
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