sábado, 12 de março de 2016

Outlander - A Viajante #3 - Opinião

Opinião: Passado quase 1 mês, finalmente cheguei ao final do 3º volume de Outlander. Não conto alongar-me muito nesta opinião, pois este terceiro volume foi para mim, claramente, um livro de transição na história. Sabem o que são certo? Aqueles livros que existem dentro de uma saga muito grande, não apenas para encher chouriços, mas um bocado para construir o mundo e as personagens? Foi como interpretei este livro. Não vos vou dizer sobre o que trata a história deste menino e caso o queiram saber, basta que leiam a bosta de sinopse que se arranjou em Portugal. Conta a história toda ou pelo menos, alguns detalhes muito importantes sobre a mesma. Caso não tenham lido nenhum dos volumes anteriores, por favor e, para vosso bem, NÃO LEIAM A SINOPSE. REPITO, NÃO LEIAM A SINOPSE! 
Bom, agora que colocámos esta questão de parte, vamos lá então dissecar este tijolo. 
Encontro-me numa espécie de conflito interno estúpido. Acabei de atribuir a esta leitura 4 estrelas no goodreads. Foi dos 3 livros que li até agora, o que levou melhor classificação, sendo que, não é de todo o meu livro preferido na saga. Como explicar isto sem a coisa se tornar demasiado confusa? Vamos por partes, talvez seja mais fácil assim. Uma das coisas que mais me fez confusão nos volumes anteriores, e que não tem nada a ver com a história em si, foi a tradução e revisão do livro. Inexistente. Tanto o primeiro como o segundo livro, apresentam montanhas de erros ortográficos, palavreado em pt-br, trocas de nomes de personagens, enfim... pensem num erro... ele está lá. Estava a rezar para todos os santinhos que a editora tivesse despedido os responsáveis por estas questões. Não o fizeram mas acredito que os mesmos tenham levado um puxão de orelhas, pois neste 3º volume... os erros acima citados, capuft. São raros mesmo... excepto quando se lê a bosta de sinopse e se repara naquele erro crasso que cometeram com o nome de uma personagem. Pormenores. No fundo tudo gira à volta desta questão, porque foi o facto do 2º volume ter tantos erros, que me fez baixar-lhe a cotação no goodreads. Não consegui ultrapassar o facto de a cada página, ter de levar com uma grande calinada no português. Claro que não sou assim tão snobe que julgue um livro apenas por este tipo de problemas.
Adorei o 2º livro. Teve imensa acção, montanhas de intriga histórica, novos cenários e menos sexo. Mas teve a mesma montanha de erros e, uma montanha igual de Jamie e Claire, que como vocês sabem, eu não suporto enquanto casal. São péssimos. Quando estão juntos trazem à tona tudo aquilo que há de pior em cada um. Amam-se tanto que a coisa acaba por se tornar um bocadinho doentia em algumas situações. Se sou eu que sou picuinhas? Também pode ser... pois não vejo muita gente com este tipo de opinião acerca dos dois. Já este 3º livro, conta com muito menos acção e muito mais construção e elaboração das personagens e do mundo envolvente. É um livro de ritmo lento mas que está muito bem escrito. Arrisco-me a dizer que é o melhor da autora a nível de escrita. E foi também o livro em que tolerei e gostei de ler este casal junto. Mais maduros, mas crescidos e ponderados. Afinal de contas, 20 anos em cima muda muita coisa. Foi tudo isto que me fez classificá-lo tão bem. Não foi o meu preferido, mas é o melhor até agora. Depois de tudo aquilo que vivemos neste livro, atrevo-me a dizer, que o 4º volume será brutal. Ou pelo menos tem tudo para assim ser. Vem por ai todo um mundo novo para este casal e espero muitas aventuras e a mesma dose de intriga. Ah e caso ainda não saibam, a continuação sai em Junho, espero que durante a feira do livro. Seria fantástico!
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Sinopse: «Estava morto. No entanto, o seu nariz palpitava dolorosamente, coisa que lhe era estranha, dadas as circunstâncias.» Assim começa o terceiro livro da série OUTLANDER, em que ficamos a saber que, afinal, Jamie Fraser não morreu no campo de batalha de Culloden. De volta ao século XX, Claire fica em choque com a notícia de que Jamie está vivo, mas, muito mais que isso, fica radiante. Ouvimos a história de Jamie, como ele mudou, tentando alcançar uma vida a partir dos pedaços da sua alma e do país que deixou para trás, e o breve relato de Claire sobre os 20 anos que passaram desde que o deixou em Culloden, enquanto Roger MacKenzie e Brianna, filha de Claire e Jamie, se aproximam das pistas do passado, numa busca incessante por Jamie Fraser. Será que o podem encontrar? E se o conseguirem, Claire voltará para ele? E se ela o fizer… o que se sucederá? Dos fantasmas de Samhain nas terras altas da Escócia para as ruas e bordéis de Edimburgo, do mar turbulento e das aventuras nas Índias Ocidentais, percorremos páginas de história repletas de revolta, assassínio, vodo, fetiches, sequestros, e um sem-número de inúmeras aventuras. Por detrás de todas elas, porém, jaz a questão de Jamie: «Quereis vós levar-me, Sassenach? E arriscar o homem que sou em prol do homem que era?» 

4 comentários:

  1. Olá,

    acabei no mês passado o segundo e gostei imenso. Aqueles erros são mesmo medonhos e acho bem que não se repitam!

    Aquele final deixa tanto para pensar =D

    Bjs e boas leituras

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    1. Pois deixa.. lembro-me que fiquei super triste com aquele final :(

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  2. Ok, eu quase que arranco cabelos com esta colecção... viste a série, certo? Eu vi os primeiros episódios e só depois descubro que era baseado em livros. Toca a ir pesquisar e tungas, já tenho os livros todos no kindle... Li o primeiro livro e coloquei nas minhas Crónicas de uma Leitora Compulsiva mas custou-me taaaaaanto a ler! É um inglês bastante mais pesado mas o problema não foi isso... foi o escocês! LOL

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    1. Pois, já considerei ler em inglês, até porque assim despachava a coisa bem mais depressa, mas a Jojo (do blog devaneios da jojo) tem lido os livros em inglês e disse o mesmo que tu. Não é nada fácil... por isso nem arrisco

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