quinta-feira, 31 de março de 2016

"Será menino ou menina..."

"... ao pai pouco importa, é mais um anexo". Já cantava o Tim. Acreditam que esta coisa de música não me sai da cabeça já há uns 2 meses?? Passo a vida a cantar a música apenas por causa deste trecho (e da parte do "sémen sémen sémen semente", que sempre achei piada). 
Esta coisa de uma pessoa engravidar e não saber logo o sexo do bebe é uma grande treta! É que uma pessoa quer comprar coisinhas e pedir aos pessoal do tricô para fazer mantinhas e botinhas e não dá!!! Tudo tem de ser neutro; e mesmo as coisas que são neutras são, na minha opinião, muito femininas. Ou porque têm um lacinho ou um botão mais xiribicóco...por aí. Se não acreditam, a próxima vez que forem ao hipermercado comprar papel higiénico (ou qualquer outra coisa) verifiquem. Já tenho uma gaveta no meu roupeiro com algumas peças de roupa para o baby e adoro estar sempre a mexer naquilo. Deve ser algum instinto primitivo qualquer. Aquela cena que estão sempre a falar de fazer o ninho; pois eu sinto-me uma verdadeira andorinha a construir a casota para o bebe.
Ainda falta cerca de 1 mês e pouco para saber definitivamente o sexo do bebe... mas hoje fui ao médico eeeeeeeeeee (suspense), após demorada análise da ecografia, suspeita-se que virá por aí __________________________________________________________________________________________________ qualquer coisa que não vou dizer para não dar azar à coisa. A médica sugeriu começar a aceitar apostas sobre o assunto =) só para dinamizar um bocadinho a coisa. Todas as pessoas que me rodeiam têm as suas teorias malucas sobre o sexo do bebe. Seja pela forma da barriga, pela minha cara, pelo tamanho do meu grande rabo ou mesmo pelos desejos que tenho. A verdade é que só há duas hipóteses mas vou deixar-vos aqui os "sintomas do sexo" e depois vocês dão o vosso palpite!
  • A minha barriga é enorme (para quem tá de 4 meses)
  • Tem um formato mais para o redondo
  • Estou tão larga quanto uma mini prancha de body board
  • A minha cara parece uma bolacha
  • Ao fim de 16 semanas continuo muito enjoada
  • Tudo o que como fica aqui no estômago a fermentar imenso tempo e assim que desaparece, tenho fome
  • Tenho vontade de comer coisas salgadas, como pizzas, rissóis, batatas...basicamente gordices
  • Não suporto cheiro de coisas cozidas, como peixe e legumes mas, adoro o cheiro de detergentes 
E basicamente é isto! Aceitam-se palpites e apostas e isso =) o que é que acham que vem por aí? Menino? Menina? Ou alien??? 

domingo, 27 de março de 2016

A todos os rapazes que amei - Opinião

Opinião: Li um livro num dia! UAU ! Sabem há quanto tempo isto não acontecia?? Aos séculos!!! Acho que a ultima vez que li um livro num dia... terá sido com o livro Do céu com amor, se não estou em erro. Tendo em conta que não ando a ler nada de jeito, já estão a ver a minha cara de espanto quando dei por mim ontem à noite a fechar o livro e a dizer em voz alta: Vou já ler o próximo! E foi isso que aconteceu mas já lá vamos.
Sobre este pequeno livro, conta a história de uma adolescente meio taralhouca das ideias, que gosta de escrever cartas de amor a todos os rapazes por quem se apaixona a sério. Cartas essas que obviamente nunca chegam às mãos dos destinatários; são secretas. Até ao dia em que... capuft, tudo acontece e estes rapazes têm oportunidade de ler as ditas cartas. A partir daqui desenrola-se toda uma série de eventos que vão actuar em modo bola de neve. O 2º livro, que também já comecei a ler, começa exactamente do ponto onde termina o 1º, motivo pelo qual lhe peguei logo de seguida.
Gostei muito desta leitura, não tanto pelo seu conteúdo, mas mais porque me fez ler e passar um tarde agarrada a um livro, coisa que não acontecia de todo. No entanto, e vamos direitos ao assunto; o conteúdo deste livro é igual a 0. Os capítulos são praticamente todos de 2 páginas e equivalentes a 1 dia na vida da protagonista e é totalmente cheio de todo o tipo de clichés possíveis e imaginários presentes em young adults. Basicamente é daqueles livros que fala fala fala fala, mas não diz nada. Mas, como todos os livros cujo conteúdo é 0, cumpriu a sua função. Agarrou-me.
Quanto ao 2º livro, confesso que já me está a ser um bocadinho difícil manter-me ali super agarrada a todo aquele drama. É do tipo, uma dose de miúdas aos gritos é suficiente, duas já é demais. Vamos ver onde a coisa irá parar! Entretanto espero que a vossa páscoa tenha sido maravilhosa e cheia de guloseimas. Eu consegui finalmente largar o ovo kinder, mas estava muito difícil e, espero que estejam a lidar com a mudança de horário muito melhor do que eu. Boa semana!!! 




Sinopse: «Guardo as minhas cartas numa caixa de chapéu verde-azulada que a minha mãe me trouxe de uma loja de antiguidades da Baixa. Não são cartas de amor que alguém me enviou. Não tenho dessas. São cartas que eu escrevi. Há uma por cada rapaz que amei — cinco, ao todo.

Quando escrevo, não escondo nada. Escrevo como se ele nunca a fosse ler. Porque na verdade não vai. Exponho nessa carta todos os meus pensamentos secretos, todas as observações cautelosas, tudo o que guardei dentro de mim. Quando acabo de a escrever, fecho-a, endereço-a e depois guardo-a na minha caixa de chapéu verde-azulada.

Não são cartas de amor no sentido estrito da palavra. As minhas cartas são para quando já não quero estar apaixonada. São para despedidas. Porque, depois de escrever a minha carta, já não sou consumida por esse amor devorador. Se o amor é como uma possessão, talvez as minhas cartas sejam o meu exorcismo. As minhas cartas libertam-me. Ou pelo menos era para isso que deveriam servir.»

domingo, 20 de março de 2016

A Primavera - Aquela coisa disfarçada de Outono


Olhem para mim, tão catita e primaveril em criança! 
Decidi contrariar um bocadinho a tendência do pessoal, de neste dia publicar uma qualquer foto linda cheia de flores e sol e tudo aquilo que simboliza a primavera. Só que o dia de hoje... não...simplesmente não. Já olharam bem para fora da vossa janela? O que vêem? Nop..não estou a falar da vizinha que está a entender a roupa de pijama, ou da pastelaria que a esta hora está já a rebentar pelas costuras. Como está o tempo para os vossos lados? Por aqui temos um dia de Outono lindo e maravilhoso. Húmido a fugir para o molhado... frio e tal... essas coisas boas. A única coisa que de facto lembra a primavera é o meu nariz e olhos, que há mais de duas semanas que andam a antecipar a chegada da estação. Juro que é verdade. Já não me acontecia há algum tempo acordar toda cheia de comichões e a pingar que nem uma torneira com fugas, mas a verdade, é que este nariz está uma lástima! Enfim... as maravilhas da minha estação preferida. A primavera é a época da Páscoa e portanto, de ovos kinder deliciosos... é a altura dos meus anos! Wooowoooo quase quase nos 30! É a altura em que quase de certeza vou adoptar algumas andorinhas na minha varanda! E é a altura em que vou poder comprar sabrinas novas! Aiii como tenho saudades de calçar sabrinas! É, se ainda não perceberam, a minha estação do ano preferida, com ou sem alergias! Quem me tira a primavera, tira tudo! E agora.. a foto cliché!



Actualizações de leituras * Estado: Paradas, paraditas, paradérrimas

Nunca pensei viver para ver chegar o dia, em que eu diria o seguinte: "Acho que já não gosto de livros". Não só estou super viva, como já me ouvi dizer isto, pelo menos umas 2 a 3 vezes por dia (todos os dias). Eu não consigo ler. Muito resumidamente é isto e, caso queiram parar de ler o post por aqui, podem perfeitamente fazê-lo, porque daqui para a frente vai seguir-se uma enxurrada de queixinhas e choraminguices sobre o porquê de não conseguir ler... e bla bla bla... bla ... ble.
A verdade, é que nem eu sei bem porque é que não consigo ler. Desde que que descobri que estou grávida que a minha cabeça anda em todo o lado menos nos livros. Penso que em Janeiro ainda publiquei um vídeo no meu canal, mas depois apenas silêncio. Fevereiro foi o mês do sono; o mês em que dormi sestas, em que passei um Sábado inteiro a dormir; o mês em que lia 1 página fosse do que fosse, e caía para o lado. Mas e agora... qual é a desculpa? Já não sinto tanto sono, já estou mais focada e menos aluada, portanto, o que raio se passa com este cérebro, que não quer ler? Absolutamente nada, digo-vos eu. Mas nada literalmente. Se o meu crânio fosse transparente, aquilo que vocês poderiam observar bem lá dentro, seriam aqueles rolos de palha que circulam pelos desertos dos filmes de cowboys. Vento... e uma imensidão de absolutamente nada. Deus...isto é deprimente.
Dou por mim a olhar para as estante e não há nada nelas que me cative. Dou por mim a criar pilhas e pilhas de livros dos quais me quero livrar! Sim, leram bem... ando a dar livros! O que raio se passa comigo? Acho que já não gosto de ler. Sempre soube aquilo que me definia. Sempre foram os livros. Pelo menos desde que me considero gente (da adolescência para a frente). O que é que eu gostava? De livros e de ler. Passatempo preferido? Ler. Aquilo que mais gostas no mundo? Livros. Simples assim. Agora receio tornar-me naquelas pessoas que perdem a sua identidade mal se tornam mães. Receio ser aquela mulher que assim que parir, se esquece de quem é e se coloca constantemente em 4º plano. Não quero ser assim. Quero ler caramba, quero gostar de ler! Quero amar ser mãe e ainda assim sentir que sei quem sou. Quero continuar a ser a Neuza pateta!
É normal? É normal passar por esta fase em que a minha cabeça só consegue pensar nas mudanças que estão para chegar fazendo com que me esqueça da pessoa que sou? A realidade é que me sinto um bocadinho apavorada com isto tudo. Toda a minha vida quis ser mãe e acredito que isso também ajudou à escolha na profissão; mas as mulheres que me rodeiam (a grande grande maioria delas) parece focar-se apenas nos aspectos negativos da maternidade. Nenhuma me diz coisas boas e todas parecem sentir um gozo quase macabro em dizer-me que a minha vida vai ser miserável daqui para a frente. Juro-vos que já cheguei até a confrontar uma com a pergunta: "Tu não gostas de ser mãe pois não?". Basicamente é isto... não consigo ler e tenho receio de estar a perder a minha identidade enquanto pessoa e mesmo enquanto blogger e booktuber. Preciso de alguns conselhos sábios de pessoas que não estejam completamente deprimidas com as suas vidas enquanto mães... porque aparentemente, isto é tudo o me rodeia. 

domingo, 13 de março de 2016

As listas do Ralfy VS Neuza



Hoje comprei este menino. Quando vi na página da Minutos de Leitura que esta seria a próxima novidade a sair e, quando dei uma vista de olhos pelas ilustrações disponibilizadas, tive de o ter. Conta a história de um pequeno coelho que adora livros. É o que se chamaria de um autêntico livrólico! Gosta tanto de livros....que não se consegue separar deles. Não é preciso dizer muito mais pois não? Já estão a ver onde a coisa vai parar! =)


«O Ralfy sonhava com livros. Na verdade, ele não só sonhava com eles… ele queria ler livros a toda a hora.
Ele fazia listas de todos os livros que já tinha lido (e dava-lhes uma pontuação com cenouras). Fazia listas de todos os livros que queria ler (e separava-os por temas).
E fazia até listas de livros para recomendar à família e aos amigos.»

Ora tendo em conta aquela que é uma das minhas ilustrações preferidas desta história, decidi fazer uma lista como a do Ralfy. Só para contextualizar a coisa um bocadinho melhor.

Aqui ao lado constam os livros preferidos do Ralfy. Este pequeno coelho tem uma preferência clara por clássicos, mas só deu 2 cenouras e meia ao livro As Cenouras de Avalon. Consigo relacionar-me com ele. Afinal de contas não consegui passar das 5 páginas.
O Ralfy escolheu 8 livros preferidos e por isso, tantantannntammmm aqui ficam os meus 8 livros preferidos de sempre (sem ordem definida).

Harry Potter e a Ordem da Fénix. - J.K.Rowling
Segue o Coração, não olhes para trás. - Lesley Pearse
Trilogia As Faces de Victoria Bergman - Eric Axl Sund
Saga de Holows - Kim Harrison
A Passagem - Justin Cronin
Drácula - Bram Stoker
O Miniaturista - Jessie Burton
Trilogia de Todas as Almas - Deborah Harkness

Quem é amiga quem é? Nada de novo aqui certo, até porque passo a vida a falar destes livros nos meus vídeos e por vezes por aqui. 
De entre as várias listas do Ralfy, esta foi das minhas preferidas, até porque nunca fiz nada deste género. Portanto vamos a isso. O pequeno Ralfy aconselha à mãe o livro E tudo a Alface levou. Um dos livros preferidos da minha querida amiga Jojo. Mas não nos podemos esquecer que esta história linda é também um livro enorme. A mãe do Ralfy até pode estar habituada a ler calhamaços, mas a minha mamy não; por isso a ela, neste momento da sua vida em que está exausta por conta do trabalho, recomendo o livro Chocolate, de Joanne Harris. Quando ela o terminasse podiamos ver o filme juntas. O filme ficou uma caca, mas convenhamos... tem o Johnny Depp. 
Fartei-me de rir na livraria quando vi que o Ralfy recomenda ao pai a leitura do livro As 50 Sombras da Cenoura. Pessoalmente acho que o meu pai tinha um ataque se lesse esse livro. Apesar de saber que viu o filme. Disse-me que não achou nada demais. Mas à semelhança do filme Chocolate... esquece eu já ia dizer caca. Chocolate é um livro muito bom com uma má adaptação. As 50 cenouras é um livro péssimo com uma adaptação ainda pior =) por isso estamos bem. Prefiro a 3ª recomendação do Ralfy. Qualquer livro da tia Gata. O meu pai gosta de espionagem, por isso... e para quem não lê com nenhuma frequência, talvez o Espião Português, do nosso Nuno Nepomuceno. Acho que era capaz de prender o meu papy. 
Agora para os primos. Ui... todos tão diferentes. Vou focar-me em duas primas que são livrólicas. Uma é mega fã do senhor King. Tudo o que for do género macabro e psico ela vai gostar. Posto isto tenho quase a certeza que ela iria gostar da trilogia As Faces de Victoria Bergman. A loucura certo??? Já para a 2ª prima livrólica, cujos gostos são muito semelhantes aos meus, com a excepção da fantasia, recomendo A Passagem. Sim... ficção cientifica com pós apocalíptico. Está na altura de ler algo diferente! 
E pronto... foram estas as minhas listas, inspiradas nas sugestões do coelho Ralfy. Humm o que recomendariam a um namorado que não gosta muito de ler??


sábado, 12 de março de 2016

Outlander - A Viajante #3 - Opinião

Opinião: Passado quase 1 mês, finalmente cheguei ao final do 3º volume de Outlander. Não conto alongar-me muito nesta opinião, pois este terceiro volume foi para mim, claramente, um livro de transição na história. Sabem o que são certo? Aqueles livros que existem dentro de uma saga muito grande, não apenas para encher chouriços, mas um bocado para construir o mundo e as personagens? Foi como interpretei este livro. Não vos vou dizer sobre o que trata a história deste menino e caso o queiram saber, basta que leiam a bosta de sinopse que se arranjou em Portugal. Conta a história toda ou pelo menos, alguns detalhes muito importantes sobre a mesma. Caso não tenham lido nenhum dos volumes anteriores, por favor e, para vosso bem, NÃO LEIAM A SINOPSE. REPITO, NÃO LEIAM A SINOPSE! 
Bom, agora que colocámos esta questão de parte, vamos lá então dissecar este tijolo. 
Encontro-me numa espécie de conflito interno estúpido. Acabei de atribuir a esta leitura 4 estrelas no goodreads. Foi dos 3 livros que li até agora, o que levou melhor classificação, sendo que, não é de todo o meu livro preferido na saga. Como explicar isto sem a coisa se tornar demasiado confusa? Vamos por partes, talvez seja mais fácil assim. Uma das coisas que mais me fez confusão nos volumes anteriores, e que não tem nada a ver com a história em si, foi a tradução e revisão do livro. Inexistente. Tanto o primeiro como o segundo livro, apresentam montanhas de erros ortográficos, palavreado em pt-br, trocas de nomes de personagens, enfim... pensem num erro... ele está lá. Estava a rezar para todos os santinhos que a editora tivesse despedido os responsáveis por estas questões. Não o fizeram mas acredito que os mesmos tenham levado um puxão de orelhas, pois neste 3º volume... os erros acima citados, capuft. São raros mesmo... excepto quando se lê a bosta de sinopse e se repara naquele erro crasso que cometeram com o nome de uma personagem. Pormenores. No fundo tudo gira à volta desta questão, porque foi o facto do 2º volume ter tantos erros, que me fez baixar-lhe a cotação no goodreads. Não consegui ultrapassar o facto de a cada página, ter de levar com uma grande calinada no português. Claro que não sou assim tão snobe que julgue um livro apenas por este tipo de problemas.
Adorei o 2º livro. Teve imensa acção, montanhas de intriga histórica, novos cenários e menos sexo. Mas teve a mesma montanha de erros e, uma montanha igual de Jamie e Claire, que como vocês sabem, eu não suporto enquanto casal. São péssimos. Quando estão juntos trazem à tona tudo aquilo que há de pior em cada um. Amam-se tanto que a coisa acaba por se tornar um bocadinho doentia em algumas situações. Se sou eu que sou picuinhas? Também pode ser... pois não vejo muita gente com este tipo de opinião acerca dos dois. Já este 3º livro, conta com muito menos acção e muito mais construção e elaboração das personagens e do mundo envolvente. É um livro de ritmo lento mas que está muito bem escrito. Arrisco-me a dizer que é o melhor da autora a nível de escrita. E foi também o livro em que tolerei e gostei de ler este casal junto. Mais maduros, mas crescidos e ponderados. Afinal de contas, 20 anos em cima muda muita coisa. Foi tudo isto que me fez classificá-lo tão bem. Não foi o meu preferido, mas é o melhor até agora. Depois de tudo aquilo que vivemos neste livro, atrevo-me a dizer, que o 4º volume será brutal. Ou pelo menos tem tudo para assim ser. Vem por ai todo um mundo novo para este casal e espero muitas aventuras e a mesma dose de intriga. Ah e caso ainda não saibam, a continuação sai em Junho, espero que durante a feira do livro. Seria fantástico!
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Sinopse: «Estava morto. No entanto, o seu nariz palpitava dolorosamente, coisa que lhe era estranha, dadas as circunstâncias.» Assim começa o terceiro livro da série OUTLANDER, em que ficamos a saber que, afinal, Jamie Fraser não morreu no campo de batalha de Culloden. De volta ao século XX, Claire fica em choque com a notícia de que Jamie está vivo, mas, muito mais que isso, fica radiante. Ouvimos a história de Jamie, como ele mudou, tentando alcançar uma vida a partir dos pedaços da sua alma e do país que deixou para trás, e o breve relato de Claire sobre os 20 anos que passaram desde que o deixou em Culloden, enquanto Roger MacKenzie e Brianna, filha de Claire e Jamie, se aproximam das pistas do passado, numa busca incessante por Jamie Fraser. Será que o podem encontrar? E se o conseguirem, Claire voltará para ele? E se ela o fizer… o que se sucederá? Dos fantasmas de Samhain nas terras altas da Escócia para as ruas e bordéis de Edimburgo, do mar turbulento e das aventuras nas Índias Ocidentais, percorremos páginas de história repletas de revolta, assassínio, vodo, fetiches, sequestros, e um sem-número de inúmeras aventuras. Por detrás de todas elas, porém, jaz a questão de Jamie: «Quereis vós levar-me, Sassenach? E arriscar o homem que sou em prol do homem que era?» 

quarta-feira, 9 de março de 2016

Faltam 6 meses



Se vocês soubessem há quanto tempo eu ando a morder-me toda para vos dizer isto... Quer dizer, algumas de vocês até sabem =) 
Mas vá, praticamente há coisa de 3 meses possivelmente, desde que soube disto que ando com vontade de escrever sobre o assunto. E ainda que eu fosse esperar mais uns dias para dar a noticia ao "mundo", hoje foi um dia de muitas emoções. Estou grávida. Sabe bem dizê-lo alto e escrever sobre o assunto. Vem por aí um pequenino ser livrólico, que já tem o peso em cima dos ombros, de ter uma lista de livros por ler, maior do que a mãe e o pai juntos. Sim, porque até Setembro temos de ler cerca de 30 livros dê lá por onde der! 
Mas falando sobre o dia de hoje; foi dia de realizar a primeira ecografia do bebe. Que misto terrível de emoções. Já antes de estar grávida me queixava com frequência da forma como os médicos olham para nós sem nos ver. Já me aconteceu N vezes entrar num consultório médico e a pessoa que está do outro lado nem sequer levantar a cabeça dos papeis ou do computador. E isto do começo ao fim da consulta. Mas nunca pensei que o mesmo fosse acontecer durante uma ecografia. Que a mesma fosse realizada em absoluto silêncio e sem nunca dirigir a palavra à mãe. Não explicar nada, não esclarecer ou informar. Simplesmente silêncio. Saí daquele exame completamente aturdida. Tentei ao longo de 15 minutos focar-me no bebe e no que estava a ver, mas confesso que foi difícil, com um médico sempre a bater-me na barriga e a magoar-me para que o bebe se mexesse. Ele conseguiu estragar a experiência toda. Só soube que estava tudo bem quando li os papeis ... e porque tive logo acesso a eles, porque imaginem que não me davam nada e eu saía dali parva e muda? Definitivamente aqui a menina Neuza tem de aprender a dizer logo tudo na hora! A não guardar nada cá dentro. Não sei, sinceramente, se vou voltar a esta clínica. É super recomendada e tal... mas não fiquei fã.
Quanto ao baby, está tudo bem com ele, mas não deu para saber o sexo. A criaturinha estava de perna cruzada, como quem está na esplanada a ler um livro. Para além de ter o meu nariz, tem o meu gosto por relaxar. 


(O Sebastião aprova o berço)

Têm sido semanas de muitas emoções e sensações e pensamentos estranhos (e sonhos). Aquela foto lá de cima mostra um dos primeiros livros do bebe, que foi oferecido pela Jojo. O primeiro foi a Cata quem deu. Tenho de ver se vos mostro estas preciosidades em pormenor. São assim qualquer coisa de lindo. A tonta da Jojo também se deu ao trabalho de tricotar botinhas para o meu bebe. Já estão a ver o unboxing que isto dava? Fartei-me de chorar. Enfim... era isto que vos queria dizer. Que estou grávida, feliz, ansiosa e com muita fome! Sábado vai ser dia de almoço livrólico e, antes que alguém começasse a dizer que eu estou assim...meio gorda, vou já informando: trata-se de um bebe livrólico em estado de relaxe puro. Não incomodar =) 

sábado, 5 de março de 2016

Novidades novidades, é no Continenteeee

Nahhh ... podia ser, mas hoje as novidades são da Editorial Presença. Aqui fica um exemplo daquilo que nos está reservado para este mês. 


Confesso que, e como não podia deixar de ser, há aqui dois meninos que me interessam e muito. No entanto, e como não ando a ler rigorosamente nada, não me parece que vá cometer loucuras livrólicas este mês. Destes meninos estou particularmente interessada no livro do Ken Follett. Fico sempre interessada neste autor sempre que vejo livros novos. Mas nunca li nada dele e não saberia por onde começar.
O segundo fofo que me seduz, é o livro Uma Chama entre Cinzas. Quero tanto este livro, mas tanto, que nem sei... 
Quem sabe não seja livro do dia durante a feira e consiga algum tipo de desconto. Por enquanto nenhum deles é prioritário. 
Sentem-se tentados? =) 

As vantagens de ser Educadora de Infância


Uma delas, e não são tantas assim acreditem, é que para além dos livros "normais" que nos perdemos a comprar a toda a hora, também a secção dos livros infantis passa a ser de paragem obrigatória. Todos os livros cujos temas trabalho com as crianças são comprados por mim. O que na prática significa que estou sempre a comprar livros novos, para não repetir actividades. O que na prática também significa que gasto muito dinheiro do meu bolso para poder trabalhar e fazer aquilo que quero, como quero.Estes livros não são só para mim. Apesar de na sala ter uma área destinada à leitura, com livros que as crianças podem manusear sempre (e alguns deles com bastante qualidade), a verdade é que os livros mesmo bons não estão ao alcance deles. Os principais motivos são que o grupo ainda estraga muito os livros. Mas todos os dias há um momento na rotina do grupo em que podem ver os meus livros à vontade. Quando acordam da sesta e se vestem, têm cerca de meia hora em que podem, se quiserem, ver os meus livros. Esta semana que passou comprei mais dois meninos para a minha vasta colecção. 

Comprei o livro O Monstro das Cores. Tive contacto com este livro, pela primeira vez, durante a feira do livro de Lisboa. Na altura tive acesso a uma cópia em espanhol ou inglês, já não me lembro bem, e fiquei fascinada! Portanto é claro que quando o vi finalmente em português tive de o ter. Adoro-o. É dos meus livros preferidos e é perfeito para explorar as emoções e sensações com as crianças. As ilustrações são lindas, assim como todo o trabalho gráfico (é assim que se diz?) do livro. Durante o decorrer da próxima semana planeio trabalhar este menino com o grupo. Esta Sexta feira que passou fomos pela primeira vez ao cinema e, mesmo a propósito, fomos ao São Jorge, ver a Monstrinha. Na mesma tarde, como que por mistério, um dos endredons de uma criança apareceu pintado de vermelho. É claro que possivelmente eu ou a minha colega o roçámos na mesa quando tinha as tintas por lá, mas as crianças não pensaram nisso e sugeriram logo que se tratou de uma partida de um pequeno monstrinho. Uma coisa leva à outra e pronto, vamos pegar por aí. 

O outro menino que veio cá para casa, ou para a sala do Grupo 1, foi o livro O Dia em que os Lápis Desistiram. Digo-vos uma coisa; se tiverem oportunidade de ver este livro, por favor façam-no. A próxima vez que forem a uma livraria, procurem por esta capa e leiam esta história. Trata-se de um conjunto de reivindicações e protestos por parte de um conjunto de lápis que está simplesmente cansado de ser usado da forma que é. É tão divertido! Cada página apresenta os protestos de uma cor especifica. Pessoalmente fiquei fã do protesto da cor Bege. Têm de ler. É fantástico. Comprei este livro por um motivo muito especial. A primeira vez que contei esta história a um grupo de 5 anos, fiquei fascinada com a forma como as cores são vistas pelas crianças. Especialmente o facto de as crianças desde tão cedo associarem certas cores aos géneros. Para terem uma ideia, no livro o lápis cor de rosa manifesta-se porque nunca é usado pelo miúdo da história, que é um menino. Ele nunca pinta nada de cor de rosa porque acha que se trata de uma cor de meninas. Tive vários rapazes a dizerem que assim era. Cor de rosa é para meninas e azul para meninos. Claro que lhes mostrei que nesse dia a minha bata era azul... e lhes perguntei porque é que uma menina podia usar azul mas um menino não devia usar rosa. Respostas: 0. As crianças não sabem responder a isto, porque esta ideia e mentalidade não surgiu das suas cabecinhas piolhosas, mas sim das mentalidades dos pais e da sociedade em geral,que deste muito cedo organiza o quotidiano das crianças por cores. Basta olhar para a secção de brinquedos nos supermercados e ver qual é a cor que predomina na secção "feminina". 
Também surgiram alguns conflitos em torno da chamada cor de pele. Afinal de contas o que é isso? Todos tivemos esta cor nos nossos estojos...e todos designávamos aquilo que era um tom de salmão, por cor de pele.


Isto fez com que todos arregaçássemos as nossas mangas e olhássemos com muita atenção para os nossos braços e para as nossas cores. Todas de tons diferentes e nenhuma da mesma cor. Mal posso esperar por que aquela tão falada caixa de lápis de cor com os vários tons de cor de pele, chegue a Portugal. Há pequenas barreiras que se conseguem derrubar com coisas tão simples como livros e lápis... e é por isso que adoro ser educadora. 
Por esse lado contem-me coisas! Quando foi a ultima vez que deambularam pela secção de livros infantis de uma livraria e, quando é que foi a ultima vez que compraram um livro infantil, para vocês ou para oferecer e qual foi?