A Prenda - Opinião

Sinopse: Todos os dias Lou Suffern, um arquitecto bem-sucedido de Dublin, travava uma batalha inglória com o relógio, na tentativa vã de responder às múltiplas solicitações profissionais, familiares e sociais. Vivia a um ritmo vertiginoso. O seu desejo de sucesso afastou-o do que era realmente importante na sua vida. E assim foram correndo os dias até àquela gelada manhã de terça-feira em que resolveu oferecer um café a Gabe, o sem-abrigo que costumava sentar-se perto da entrada do seu escritório. À medida que o Natal se aproxima e que Lou vai privando mais de perto com Gabe, a sua perspectiva do tempo vai-se alterando... Emocionante e divertida, esta narrativa onde está sempre presente o espírito de Natal, faz-nos reflectir sobre a importância do tempo e rever as prioridades na nossa própria vida. 

Opinião: Este livrinho foi uma das prendas de Natal que recebi este ano. Aliás, foi o único livro que me ofereceram, tendo em conta que os outros foram de mim para mim... A propósito, acho que isto merece uma reflexão... porque carga de água só recebi um livro??? Hum Hum??? Acham que tenho muitos por ler é??? Não me chamo Helga (LOOL) com mais de 200 livros em casa!!! Tá!!! Fica o aviso... estou quase a fazer anos, e antes disso vem o dia dos namorados e tal... só para saberem. 
Adiante, sobre o livro. Este é o 2º livro da autora Cecelia Ahern que leio, sendo que o primeiro foi o P.S. Amo-te. Recordo-me que na altura, o livro foi uma quase desilusão. Não que seja mau, mas quem vê primeiro o filme, e o adora, vai de certeza estranhar o livro. 
Quanto à prenda, já à alguns anitos que o queria ler. Mais uma vez, culpa de quem faz as capas, porque esta, apesar de ser simples, cativa-me muito. 

E agora, a tãooo aguardada palavra que define o que achei do livro. E a palavra éeeeee:  ehhh 
Perceberam: ehhh com um encolher de ombros pelo meio. Leu-se. Não tuge nem muge, não me aqueceu, nem arrefeceu. Sim, transmite uma mensagem bonita sobre aquilo que fazemos com o nosso tempo, sobre as prioridades que estabelecemos, por aí. Não foi uma surpresa, nem uma prenda. Achei o livro previsível do inicio ao fim. Aliás, assim que apareceu o Gabe, na minha cabeça pensei logo: prontooosss um anjo, era mesmo o que faltava. E depois na cena no carro, em que o Gabe fala num amigo que morreu num acidente, pensei logo: prooontos, já foste. Epah previsível, previsível, previsível, do inicio ao fim.
Numa nota mais simpática, não deixa de ser um livro bonito, para ler em qualquer altura do ano, mas que poderá tocar mais na altura do Natal.
Agora, quem já leu o livro, terei sido eu a única pessoa que não o amou???